Dólar tem dia volátil e opera perto de R$1,90
São Paulo - O dólar operava sob forte volatilidade nesta sexta-feira, dando sequência a ganhos recentes, com o nervosismo dos mercados no exterior somando-se à perspectiva de corte da Selic na semana que vem. Às 10h44 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8975 real para venda, em alta de 0,29 […]
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2011 às 09h59.
São Paulo - O dólar operava sob forte volatilidade nesta sexta-feira, dando sequência a ganhos recentes, com o nervosismo dos mercados no exterior somando-se à perspectiva de corte da Selic na semana que vem.
Às 10h44 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8975 real para venda, em alta de 0,29 por cento . A cotação já subiu e caiu: a máxima do dia foi em 1,9161 real na venda e a mínima, em 1,8870 real.
Após avanço de 1,74 por cento na quinta-feira, o dólar acumula apreciação de cerca de 11 por cento em novembro.
"O real está claramente dissociado de seus iguais, refletindo a possibilidade de que o BC acelere o ritmo de corte de juro na reunião do Copom na semana que vem", escreveu em relatório a equipe de estrategistas de câmbio para mercados emergentes do BNP Paribas.
O mercado havia recentemente intensificado apostas de que o Banco Central (BC) poderia acelerar o ritmo de corte da Selic para 0,75 ponto percentual, após duas quedas de 0,50 ponto em agosto e outubro. A taxa básica de juros está hoje em 11,50 por cento.
Mas o mercado reduzia nesta sexta-feira essas posições, após declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, na véspera, de que a piora do quadro econômico internacional respalda a política de "ajustes moderados" da Selic.
A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece na próxima quarta-feira.
Perto de 1,90 real, há expectativa ainda com a possibilidade de intervenção do BC no câmbio para conter a força do dólar. Uma opção são leilões de swap cambial, que equivalem a uma venda da moeda dos EUA no mercado futuro.
A alta do dólar nesta sessão decorria da preocupação com a Europa, pós um leilão de títulos da dívida da Itália. Embora tenha encontrado boa demanda, o governo do país teve de pagar juros recordes, considerados insustentáveis para se financiar.
Diante disso, o mercado europeu de ações operava no vermelho. O euro caía, enquanto a busca por investimentos seguros fazia o dólar subir 0,47 por cento ante uma cesta de moedas.
São Paulo - O dólar operava sob forte volatilidade nesta sexta-feira, dando sequência a ganhos recentes, com o nervosismo dos mercados no exterior somando-se à perspectiva de corte da Selic na semana que vem.
Às 10h44 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8975 real para venda, em alta de 0,29 por cento . A cotação já subiu e caiu: a máxima do dia foi em 1,9161 real na venda e a mínima, em 1,8870 real.
Após avanço de 1,74 por cento na quinta-feira, o dólar acumula apreciação de cerca de 11 por cento em novembro.
"O real está claramente dissociado de seus iguais, refletindo a possibilidade de que o BC acelere o ritmo de corte de juro na reunião do Copom na semana que vem", escreveu em relatório a equipe de estrategistas de câmbio para mercados emergentes do BNP Paribas.
O mercado havia recentemente intensificado apostas de que o Banco Central (BC) poderia acelerar o ritmo de corte da Selic para 0,75 ponto percentual, após duas quedas de 0,50 ponto em agosto e outubro. A taxa básica de juros está hoje em 11,50 por cento.
Mas o mercado reduzia nesta sexta-feira essas posições, após declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, na véspera, de que a piora do quadro econômico internacional respalda a política de "ajustes moderados" da Selic.
A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece na próxima quarta-feira.
Perto de 1,90 real, há expectativa ainda com a possibilidade de intervenção do BC no câmbio para conter a força do dólar. Uma opção são leilões de swap cambial, que equivalem a uma venda da moeda dos EUA no mercado futuro.
A alta do dólar nesta sessão decorria da preocupação com a Europa, pós um leilão de títulos da dívida da Itália. Embora tenha encontrado boa demanda, o governo do país teve de pagar juros recordes, considerados insustentáveis para se financiar.
Diante disso, o mercado europeu de ações operava no vermelho. O euro caía, enquanto a busca por investimentos seguros fazia o dólar subir 0,47 por cento ante uma cesta de moedas.