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Dólar sobe e gira em torno de R$ 3,80 por apreensão local

No início da semana, o governo enviou ao Congresso Nacional proposta para o Orçamento de 2016 prevendo inédito déficit primário

Dólares: no início da semana, o governo enviou ao Congresso Nacional proposta para o Orçamento de 2016 (Ingram Publishing/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 11h46.

São Paulo - O dólar subia nesta quinta-feira e se girava em torno de 3,80 reais, novamente reagindo à apreensão com a deterioração das contas públicas e a continuidade do ajuste fiscal no Brasil.

Às 11:26, o dólar avançava 0,83 por cento, a 3,7911 reais na venda . Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,8175 reais, maior nível intradia desde 11 de dezembro de 2002, quando foi a 3,8200 reais.

"Não tem novidade: o cenário local está cada vez mais deteriorado", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

No início da semana, o governo enviou ao Congresso Nacional proposta para o Orçamento de 2016 prevendo inédito déficit primário. A notícia deu força a preocupações com o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e com a perda do selo de bom pagador do Brasil, catapultando o dólar em relação ao real.

Nesse contexto, agentes financeiros continuavam atentos à possibilidade de o Banco Central ampliar a atuação no câmbio, uma vez que a alta do dólar sobre o real tende a pressionar a inflação. "O mercado está desconfiado. O BC está quieto demais", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Ainda nesta manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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"Não tem novidade: o cenário local está cada vez mais deteriorado", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

No início da semana, o governo enviou ao Congresso Nacional proposta para o Orçamento de 2016 prevendo inédito déficit primário. A notícia deu força a preocupações com o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e com a perda do selo de bom pagador do Brasil, catapultando o dólar em relação ao real.

Nesse contexto, agentes financeiros continuavam atentos à possibilidade de o Banco Central ampliar a atuação no câmbio, uma vez que a alta do dólar sobre o real tende a pressionar a inflação. "O mercado está desconfiado. O BC está quieto demais", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Ainda nesta manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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