Exame Logo

Dólar sobe e encerra cotado a R$ 3,15

A moeda americana ajustou-se em alta ao movimento visto na quinta-feira, 4, no exterior e teve ainda o suporte dos dados positivos de emprego nos EUA

Com os números do relatório de emprego (payroll) dos EUA nas telas de operação, o dólar disparou lá fora e no Brasil (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 17h28.

São Paulo - O dólar interrompeu nesta sexta-feira, 5, uma série de três sessões consecutivas de perdas ante o real , retomando o patamar de R$ 3,15. Nesta volta do feriado de Corpus Christi, a moeda americana ajustou-se em alta ao movimento visto na quinta-feira, 4, no exterior e teve ainda o suporte dos dados positivos de emprego nos Estados Unidos.

O dólar à vista de balcão fechou com elevação de 0,57%, aos R$ 3,150, enquanto a divisa para julho - que encerra às 18 horas - avançava 0,44%, aos R$ 3,1780.

Ontem, com os mercados fechados no Brasil, o dólar subiu de forma generalizada no exterior, inclusive ante o real negociado no segmento spot (à vista) de Forex (câmbio internacional). Isso trazia para hoje a perspectiva de ajustes de alta para o dólar no balcão e no segmento futuro da BM&FBovespa, pelo menos na abertura.

Só que a liquidez no Brasil no início do dia era reduzida, o que favoreceu a volatilidade das cotações. Tanto que, após abrir em leve alta, o dólar à vista de balcão marcou, às 9h31, a mínima de R$ 3,100, no menor valor intradadia desde 25 de maio.

Logo depois, com os números do relatório de emprego (payroll) dos EUA nas telas de operação, o dólar disparou lá fora e no Brasil.

O Departamento do Trabalho informou que o país criou 280 mil empregos em maio, bem acima da previsão de 225 mil. Além disso, os números de abril foram revisados, de 223 mil para 221 mil novos postos, enquanto o resultado de março passou de 85 mil para 119 mil.

Os dados reforçaram a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode ter margem para iniciar sua alta de juros em um futuro próximo.

A reação dos investidores ao payroll foi de busca por dólares, o que fez a moeda de balcão ser cotado na máxima de R$ 3,1860 (+1,72%), às 10h30. Da mínima para esta máxima, o dólar à vista oscilou +2,77%.

"Pela manhã, o dólar chegou a marcar R$ 3,10 porque alguns players quiseram 'sair na frente' do payroll. Eles venderam moeda esperando que os números não fossem tão bons", comentou um profissional de corretora. "Tanto foi isso que os mesmos que bateram no dólar mais cedo tomaram moeda depois do resultado positivo", acrescentou.

Durante a tarde, houve certa acomodação das cotações e o dólar de balcão acabou na faixa dos R$ 3,15.

No exterior, além de o payroll sustentar ganhos do dólar ante a maior parte das divisas, as preocupações com a Grécia penalizaram o euro. Perto das 16h30, a moeda comum era cotada a US$ 1,11155, ante US$ 1,1238 de ontem.

Veja também

São Paulo - O dólar interrompeu nesta sexta-feira, 5, uma série de três sessões consecutivas de perdas ante o real , retomando o patamar de R$ 3,15. Nesta volta do feriado de Corpus Christi, a moeda americana ajustou-se em alta ao movimento visto na quinta-feira, 4, no exterior e teve ainda o suporte dos dados positivos de emprego nos Estados Unidos.

O dólar à vista de balcão fechou com elevação de 0,57%, aos R$ 3,150, enquanto a divisa para julho - que encerra às 18 horas - avançava 0,44%, aos R$ 3,1780.

Ontem, com os mercados fechados no Brasil, o dólar subiu de forma generalizada no exterior, inclusive ante o real negociado no segmento spot (à vista) de Forex (câmbio internacional). Isso trazia para hoje a perspectiva de ajustes de alta para o dólar no balcão e no segmento futuro da BM&FBovespa, pelo menos na abertura.

Só que a liquidez no Brasil no início do dia era reduzida, o que favoreceu a volatilidade das cotações. Tanto que, após abrir em leve alta, o dólar à vista de balcão marcou, às 9h31, a mínima de R$ 3,100, no menor valor intradadia desde 25 de maio.

Logo depois, com os números do relatório de emprego (payroll) dos EUA nas telas de operação, o dólar disparou lá fora e no Brasil.

O Departamento do Trabalho informou que o país criou 280 mil empregos em maio, bem acima da previsão de 225 mil. Além disso, os números de abril foram revisados, de 223 mil para 221 mil novos postos, enquanto o resultado de março passou de 85 mil para 119 mil.

Os dados reforçaram a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode ter margem para iniciar sua alta de juros em um futuro próximo.

A reação dos investidores ao payroll foi de busca por dólares, o que fez a moeda de balcão ser cotado na máxima de R$ 3,1860 (+1,72%), às 10h30. Da mínima para esta máxima, o dólar à vista oscilou +2,77%.

"Pela manhã, o dólar chegou a marcar R$ 3,10 porque alguns players quiseram 'sair na frente' do payroll. Eles venderam moeda esperando que os números não fossem tão bons", comentou um profissional de corretora. "Tanto foi isso que os mesmos que bateram no dólar mais cedo tomaram moeda depois do resultado positivo", acrescentou.

Durante a tarde, houve certa acomodação das cotações e o dólar de balcão acabou na faixa dos R$ 3,15.

No exterior, além de o payroll sustentar ganhos do dólar ante a maior parte das divisas, as preocupações com a Grécia penalizaram o euro. Perto das 16h30, a moeda comum era cotada a US$ 1,11155, ante US$ 1,1238 de ontem.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedasReal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame