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Dólar sobe cerca de 1% ante real após inflação nos EUA

Às 11h02, a moeda norte-americana avançava 0,91 por cento, a 3,0704 reais na venda

Dólar: às 11h02, a moeda norte-americana avançava 0,91 por cento (Ingram Publishing/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 11h36.

O dólar subia ante o real nesta sexta-feira, diante de sinais de que a inflação nos Estados Unidos está em tendência de aceleração, reforçando as expectativas de que o Federal Reserve não terá de postergar a alta dos juros para o ano que vem.

A agenda econômica é novamente cheia, com investidores monitorando o anúncio do congelamento de gastos do governo brasileiro e discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, durante a tarde.

Às 11h02, a moeda norte-americana avançava 0,91 por cento, a 3,0704 reais na venda, após chegar a cair logo após o início dos negócios.

A alta dos preços ao consumidor nos Estados Unidos moderou em abril, mas o núcleo da inflação --que exclui preços voláteis como energia e alimentos --avançou no maior ritmo desde janeiro de 2013.

O Fed tem condicionado o início do aperto monetário à melhora sustentada no mercado de trabalho e a sinais de que a inflação caminha para a meta de 2 por cento do banco central norte-americano. Investidores buscarão no pronunciamento de Yellen pistas sobre como a recente leva de dados mistos se enquadra nesse raciocínio.

Julgando por seus últimos discursos, "as avaliações econômicas de Yellen parecem claras. Os obstáculos à economia dos EUA são amplamente transitórios e espera-se crescimento mais forte", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.

No cenário interno, o ajuste fiscal atrai as atenções dos investidores, que aguardam o anúncio do contingenciamento do Orçamento à tarde.

Uma fonte do governo afirmou à Reuters que o congelamento deve somar cerca de 70 bilhões de reais, em linha com as expectativas de analistas, que no entanto acreditam que o montante será insuficiente para garantir o cumprimento da meta fiscal do país.

"Mesmo se a meta não for cumprida, o importante é que está havendo esforço", disse o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos nacional.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

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O dólar subia ante o real nesta sexta-feira, diante de sinais de que a inflação nos Estados Unidos está em tendência de aceleração, reforçando as expectativas de que o Federal Reserve não terá de postergar a alta dos juros para o ano que vem.

A agenda econômica é novamente cheia, com investidores monitorando o anúncio do congelamento de gastos do governo brasileiro e discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, durante a tarde.

Às 11h02, a moeda norte-americana avançava 0,91 por cento, a 3,0704 reais na venda, após chegar a cair logo após o início dos negócios.

A alta dos preços ao consumidor nos Estados Unidos moderou em abril, mas o núcleo da inflação --que exclui preços voláteis como energia e alimentos --avançou no maior ritmo desde janeiro de 2013.

O Fed tem condicionado o início do aperto monetário à melhora sustentada no mercado de trabalho e a sinais de que a inflação caminha para a meta de 2 por cento do banco central norte-americano. Investidores buscarão no pronunciamento de Yellen pistas sobre como a recente leva de dados mistos se enquadra nesse raciocínio.

Julgando por seus últimos discursos, "as avaliações econômicas de Yellen parecem claras. Os obstáculos à economia dos EUA são amplamente transitórios e espera-se crescimento mais forte", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.

No cenário interno, o ajuste fiscal atrai as atenções dos investidores, que aguardam o anúncio do contingenciamento do Orçamento à tarde.

Uma fonte do governo afirmou à Reuters que o congelamento deve somar cerca de 70 bilhões de reais, em linha com as expectativas de analistas, que no entanto acreditam que o montante será insuficiente para garantir o cumprimento da meta fiscal do país.

"Mesmo se a meta não for cumprida, o importante é que está havendo esforço", disse o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos nacional.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

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