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Dólar sobe após dados da China

No mercado doméstico, os agentes de câmbio devem monitorar os desdobramentos da prisão hoje do tesoureiro do PT João Vaccari Neto


	Dólares: às 9h35, a moeda americana à vista estava na máxima, a R$ 3,0940 (+1,05%)
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Dólares: às 9h35, a moeda americana à vista estava na máxima, a R$ 3,0940 (+1,05%) (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 12h03.

São Paulo - O dólar retoma a alta frente o real, puxado pela desvalorização de outras moedas de países emergentes e ligadas a commodities em razão de dados mistos de atividade divulgados na China.

No mercado doméstico, os agentes de câmbio devem monitorar os desdobramentos da prisão hoje do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em nova etapa da Operação Lava Jato da Política Federal, e a movimentação política em Brasília.

A votação de emendas e destaques do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização (4330/2004) começa a partir das 16 horas na Câmara.

As principais centrais sindicais do país e movimentos populares do campo e da cidade estão mobilizados e realizam hoje um Dia Nacional de Paralisação contra o projeto da terceirização.

Às 9h35, o dólar à vista estava na máxima, a R$ 3,0940 (+1,05%), após abrir os negócios cotado a R$ 3,0760 (+0,46%) - mínima até o momento.

No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar para maio subia 0,80%$, a R$ 3,1040, após começar o dia a R$ 3,0950 (+0,45%). A mínima ficou em R$ 3,0895 (+0,31%) e a máxima, a R$ 3,1085 (+0,93%).

Os investidores aguardam ainda vários indicadores dos Estados Unidos, em especial a produção industrial de março (10h15) e o Livro Bege (15h00).

Ontem, o dólar à vista fechou em baixa de 1,86%, em R$ 3,062, no balcão, após três sessões consecutivas de alta.

Na Europa, as atenções estão na entrevista do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que foi interrompida há pouco por um manifestante, mas já foi retomada.

Segundo Draghi, há claras evidências de que as medidas de política monetária estão sendo efetivas e que os riscos para a perspectiva econômica se tornaram mais equilibrados.

Antes, o BCE anunciou a manutenção dos juros, com a taxa de refinanciamento em 0,05%, a taxa de depósitos, em -0,20%, e a taxa de empréstimos marginal, em 0,30%.

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