Dólar sobe ante real por tensão nos EUA e formação de Ptax
Desempenho do real era semelhante ao de outras moedas de emergentes, que também se desvalorizavam ante o dólar devido ao aumento da aversão ao risco global
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 12h28.
São Paulo - O dólar operava em alta ante o real nesta sexta-feira, impulsionado por temores sobre um possível calote da dívida dos Estados Unidos e pela briga em torno da formação da Ptax de setembro.
Às 11h40, o dólar avançava 0,4 por cento, a 2,2545 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em 6 milhões de dólares.
O desempenho do real era semelhante ao de outras moedas de países emergentes, que também se desvalorizavam ante o dólar devido ao aumento da aversão ao risco global.
Apesar disso, a moeda norte-americana estava em baixa em relação a outras divisas consideradas mais seguras, como o iene japonês e o franco suíço.
"O mercado está com atenções voltadas à questão do teto da dívida norte-americana, que pode tocar o limite já em 17 de outubro, levando a possível default caso nada seja feito", escreveram, em relatório, os analistas da corretora H. Commcor.
Nesta sexta-feira, republicanos da Câmara dos Deputados norte-americana recusaram-se a aprovar medidas que evitariam o fechamento do governo no dia 30 de setembro e que permitiriam um aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.
No Brasil, a alta da moeda norte-americana também era resultado da briga entre comprados e vendidos na formação da Ptax, cotação média do dólar calculada diariamente pelo Banco Central. A taxa de fechamento do mês, que será calculada na segunda-feira, é referência para uma série de contratos no país.
"O dólar está dando uma ajustada devido a formação de Ptax", afirmou o operador de câmbio da B&T Corretora, Marcos Trabbold.
Persistiam também no mercado câmbio as incertezas com o futuro da política monetária dos Estados Unidos, após o Federal Reserve decidir, na semana passada, manter suas compras de ativos no ritmo 85 bilhões de dólares por mês.
Mais cedo, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou que há uma "chance decente" de que banco central norte-americano possa começar a reduzir seu estímulo monetário neste ano, mas há riscos que podem adiar esse processo para o próximo ano.
No final da manhã, o BC realizou dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra. No primeiro, aceitou propostas para a venda de até 1 bilhão de dólares com data de recompra em 2 de julho de 2014.
Em seguida aceitou propostas para a rolagem de até 701 milhões de dólares em linhas que estão para vencer. Os dólares vendidos também serão recomprados em 2 de julho de 2014.
São Paulo - O dólar operava em alta ante o real nesta sexta-feira, impulsionado por temores sobre um possível calote da dívida dos Estados Unidos e pela briga em torno da formação da Ptax de setembro.
Às 11h40, o dólar avançava 0,4 por cento, a 2,2545 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em 6 milhões de dólares.
O desempenho do real era semelhante ao de outras moedas de países emergentes, que também se desvalorizavam ante o dólar devido ao aumento da aversão ao risco global.
Apesar disso, a moeda norte-americana estava em baixa em relação a outras divisas consideradas mais seguras, como o iene japonês e o franco suíço.
"O mercado está com atenções voltadas à questão do teto da dívida norte-americana, que pode tocar o limite já em 17 de outubro, levando a possível default caso nada seja feito", escreveram, em relatório, os analistas da corretora H. Commcor.
Nesta sexta-feira, republicanos da Câmara dos Deputados norte-americana recusaram-se a aprovar medidas que evitariam o fechamento do governo no dia 30 de setembro e que permitiriam um aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.
No Brasil, a alta da moeda norte-americana também era resultado da briga entre comprados e vendidos na formação da Ptax, cotação média do dólar calculada diariamente pelo Banco Central. A taxa de fechamento do mês, que será calculada na segunda-feira, é referência para uma série de contratos no país.
"O dólar está dando uma ajustada devido a formação de Ptax", afirmou o operador de câmbio da B&T Corretora, Marcos Trabbold.
Persistiam também no mercado câmbio as incertezas com o futuro da política monetária dos Estados Unidos, após o Federal Reserve decidir, na semana passada, manter suas compras de ativos no ritmo 85 bilhões de dólares por mês.
Mais cedo, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou que há uma "chance decente" de que banco central norte-americano possa começar a reduzir seu estímulo monetário neste ano, mas há riscos que podem adiar esse processo para o próximo ano.
No final da manhã, o BC realizou dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra. No primeiro, aceitou propostas para a venda de até 1 bilhão de dólares com data de recompra em 2 de julho de 2014.
Em seguida aceitou propostas para a rolagem de até 701 milhões de dólares em linhas que estão para vencer. Os dólares vendidos também serão recomprados em 2 de julho de 2014.