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Dólar sobe ante iene com indicadores positivos nos EUA

Nas máximas do dia, o dólar alcançou o nível mais alto em duas semanas diante do iene e ao nível mais alto em quatro semanas frente ao dólar australiano


	Máquina com dólares: o dólar australiano caiu 0,4% frente ao dólar e rompeu um nível importante de suporte técnico
 (Alex Wong/Getty Images)

Máquina com dólares: o dólar australiano caiu 0,4% frente ao dólar e rompeu um nível importante de suporte técnico (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 23h51.

Nova York - O dólar subiu frente ao iene, em reação a indicadores divulgados nos Estados Unidos: a estimativa do número de postos de trabalho criados em setembro, da ADP, e o índice de atividade dos gerentes de compras (ISM) para o setor de serviços em setembro; os dois dados superaram as previsões dos economistas. Nas máximas do dia, o dólar alcançou o nível mais alto em duas semanas diante do iene e ao nível mais alto em quatro semanas frente ao dólar australiano.

Segundo o estrategista Michael Woolfolk, do Bank of New York Mellon, embora indicadores positivos não devam desviar o Federal Reserve de sua política de relaxamento quantitativo, que aumenta a oferta de dólares e deve limitar os ganhos na moeda norte-americana, o dólar deverá se tornar mais atraente para o investidor em breve, já que a perspectiva de crescimento econômico na China e na Europa continua a se deteriorar. "Tendo em vista os fundamentos, o dólar certamente tem espaço para subir", acrescentou.

O dólar australiano caiu 0,4% frente ao dólar e rompeu um nível importante de suporte técnico, chegando ao fim do dia a US$ 1,021, de US$ 1,0264 ontem. Os dados da balança comercial da Austrália, divulgados um dia depois de o banco central do país rebaixar sua taxa básica de juros, decepcionaram.

O euro teve uma leve alta frente ao dólar, com os investidores na expectativa da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta. Os investidores também "precisam de sinais claros de que a Espanha pedirá ajuda, para se tornarem mais confiantes de que os riscos europeus estão contidos", disse o economista Guillermo Felices, do Barclays. Para ele, o pedido espanhol de ajuda deverá ser feito formalmente mais perto do próximo encontro de cúpula europeu, marcado para o dia 18.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2905, de US$ 1,2920 ontem; o iene estava cotado a 78,50 por dólar, de 78,16 por dólar ontem; a libra estava cotada a US$ 1,6076, de US$ 1,6135 ontem. As informações são da Dow Jones.

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