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Dólar segue exterior e cai 1,32% ante real

No término dos negócios, o dólar à vista caiu 1,32%, aos R$ 3,1370 no balcão

Queda do dólar: dados mais fracos do setor manufatureiro dos EUA e expectativas com a divulgação do relatório do mercado de trabalho dos EUA pressionaram o dólar para baixo (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 17h31.

São Paulo - O dólar fechou com queda acentuada em relação ao real hoje, influenciado pelo recuo registrado ante outras divisas no exterior e pela perspectiva de continuidade da alta da Selic e do fluxo positivo de recursos no câmbio doméstico.

No término dos negócios, o dólar à vista caiu 1,32%, aos R$ 3,1370 no balcão. O volume de negócios totalizava R$ 886 milhões, perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar para julho declinava 1,27%, a R$ 3,1605.

Dados mais fracos do setor manufatureiro dos EUA e expectativas com a divulgação do relatório do mercado de trabalho dos EUA, que será divulgado na sexta-feira, pressionaram o dólar para baixo ante a maioria dos seus pares internacionais.

As encomendas à indústria dos EUA caíram 0,4% em abril, na comparação com março, informou nesta segunda-feira o Departamento do Comércio. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, que esperavam queda de 0,1%. Esse foi o oitavo declínio nas encomendas nos últimos nove meses.

Declarações da diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, também contribuíram para o recuo do dólar. Ela afirmou que é preciso mais progresso econômico nos EUA antes de uma elevação dos juros no país. Brainard tem direito a voto nas reuniões de política monetária do banco central americano.

Ao mesmo tempo, o euro ganhou força, beneficiado pela alta da inflação ao consumidor na zona do euro e otimismo em torno das negociações em torno da Grécia. Representantes das instituições europeias e do Fundo Monetário Internacional (FMI) finalizaram nesta manhã o esboço de um acordo para liberar mais assistência financeira para o país.

Internamente, os analistas continuam a apostar em uma alta de 0,50 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje e termina amanhã.

A alta dos juros pode favorecer entrada de investidores no mercado que querem lucrar com arbitragem. A expectativa de fluxo positivo também é resultado de uma captação de US$ 2,5 bilhões em bônus externos de 100 anos realizada ontem pela Petrobras.

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São Paulo - O dólar fechou com queda acentuada em relação ao real hoje, influenciado pelo recuo registrado ante outras divisas no exterior e pela perspectiva de continuidade da alta da Selic e do fluxo positivo de recursos no câmbio doméstico.

No término dos negócios, o dólar à vista caiu 1,32%, aos R$ 3,1370 no balcão. O volume de negócios totalizava R$ 886 milhões, perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar para julho declinava 1,27%, a R$ 3,1605.

Dados mais fracos do setor manufatureiro dos EUA e expectativas com a divulgação do relatório do mercado de trabalho dos EUA, que será divulgado na sexta-feira, pressionaram o dólar para baixo ante a maioria dos seus pares internacionais.

As encomendas à indústria dos EUA caíram 0,4% em abril, na comparação com março, informou nesta segunda-feira o Departamento do Comércio. O resultado ficou abaixo da previsão dos analistas, que esperavam queda de 0,1%. Esse foi o oitavo declínio nas encomendas nos últimos nove meses.

Declarações da diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, também contribuíram para o recuo do dólar. Ela afirmou que é preciso mais progresso econômico nos EUA antes de uma elevação dos juros no país. Brainard tem direito a voto nas reuniões de política monetária do banco central americano.

Ao mesmo tempo, o euro ganhou força, beneficiado pela alta da inflação ao consumidor na zona do euro e otimismo em torno das negociações em torno da Grécia. Representantes das instituições europeias e do Fundo Monetário Internacional (FMI) finalizaram nesta manhã o esboço de um acordo para liberar mais assistência financeira para o país.

Internamente, os analistas continuam a apostar em uma alta de 0,50 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje e termina amanhã.

A alta dos juros pode favorecer entrada de investidores no mercado que querem lucrar com arbitragem. A expectativa de fluxo positivo também é resultado de uma captação de US$ 2,5 bilhões em bônus externos de 100 anos realizada ontem pela Petrobras.

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