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Dólar ronda o patamar de R$3,25 com volta do BC ao mercado

Às 10:29, a moeda americana recuava 0,58 por cento, a 3,2604 reais na venda, depois de fechar o pregão passado em queda de 0,58 por cento, a 3,2795 reais

Dólar: mercado externo também ajudava na queda, com o dólar recuando ante divisas de alguns países emergentes (foto/Thinkstock)

Dólar: mercado externo também ajudava na queda, com o dólar recuando ante divisas de alguns países emergentes (foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 10 de julho de 2017 às 10h55.

São Paulo - O dólar recuava nesta segunda-feira e voltava a rondar o patamar de 3,25 reais, após o Banco Central voltar a atuar no mercado de câmbio e em meio à cautela com a cena política doméstica, mas com os investidores ainda apostando na continuidade da atual política econômica com foco nas reformas.

O mercado externo também ajudava no movimento, com o dólar recuando ante divisas de alguns países emergentes.

Às 10:29, o dólar recuava 0,58 por cento, a 3,2604 reais na venda, depois de fechar o pregão passado em queda de 0,58 por cento, a 3,2795 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,70 por cento.

O BC anunciou para esta sessão o primeiro leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos vencimento de agosto, que somam 6,181 bilhões de dólares. A autoridade monetária ofertará até 8,3 mil contratos, sinalizando que deverá mais uma vez fazer a rolagem integral se mantiver o mesmo ritmo até o final do mês.

"Ao não retirar liquidez do mercado, o BC auxilia na manutenção das taxas pouco abaixo de 3,30 reais", afirmou a corretora Fair em comentário.

Os investidores também trabalhavam atentos ao cenário político doméstico. O foco nesta sessão era a leitura do parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer por crime de corrupção passiva.

"Embora não tenha o poder de derrubar a mesma, a CCJ tem o poder de impor um viés acerca das expectativas do governo e do mercado para a votação da denúncia", destacou a corretora H.Commcor em relatório.

O Palácio do Planalto acredita que o parecer do relator será favorável à denúncia e, por isso, intensificou as negociações para garantir vitória já na CCJ. Por outro lado, notícias também têm indicado que cresce a articulação política para que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assuma o comando do país no lugar de Temer.

De forma geral, o mercado financeiro já precificou o cenário de que, com ou sem Temer, a atual política econômica continuará e com foco nas reformas, sobretudo a da Previdência, considerada essencial para o controle das contas públicas.

No mercado externo, o dólar caía ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca, embora exibisse leve elevação ante uma cesta de moedas.

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