Dólar renova mínima em 2 meses, a R$1,78, com exterior
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,42 por cento, para 1,7800 real na venda
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 16h26.
São Paulo - O dólar marcou uma nova mínima em dois meses frente ao real nesta terça-feira, refletindo o maior apetite por risco no exterior após dados melhores que o esperado sobre três das principais economias do mundo, que aliviaram as preocupações com a crise de dívida na Europa.
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,42 por cento, para 1,7800 real na venda. É o menor nível desde 16 de novembro, quando a cotação terminou em 1,7667 real na venda. A taxa de câmbio foi operada em baixa em toda a jornada, caindo a 1,7671 real (-1,14 por cento) na mínima do dia.
Na avaliação do consultor financeiro da PreviBank Jorge Lima, o dólar perdeu valor por conta de "todo um contexto positivo" no exterior, que beneficiou ativos considerados de maior risco, como ações, commodities e moedas de maior rendimento.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China, segunda maior economia mundial, avançou 8,9 por cento no quarto trimestre ante o mesmo período do ano anterior, ligeiramente acima da taxa de 8,7 por cento prevista por economistas.
A China é o maior consumidor mundial de matérias-primas, e os dados melhores impulsionaram o petróleo e moedas ligadas a commodities, como os dólares australiano e neozelandês, de perfil semelhante ao real.
Números mais fortes de confiança na Alemanha e de atividade industrial nos Estados Unidos também favoreceram o bom humor.
Na quarta-feira, o destaque da agenda brasileira será a decisão de política monetária, com o Banco Central devendo mais uma vez cortar a Selic -taxa básica de juros, hoje em 11 por cento- em 0,5 ponto percentual, segundo pesquisa da Reuters.
O BC também divulgará os números do fluxo cambial na segunda semana de janeiro. Há expectativas de que os ingressos tenham se fortalecido, após o anúncio de uma série de captações por parte de empresas domésticas e pelo próprio governo nos últimos dias.
Nesta terça-feira, o Itaú Unibanco deu mandato a três bancos para coordenar a reabertura de seu bônus subordinado de 2021, com uma captação externa de até 500 milhões de dólares.
Na primeira semana do mês, o saldo cambial ficou negativo em 707 milhões de dólares.
São Paulo - O dólar marcou uma nova mínima em dois meses frente ao real nesta terça-feira, refletindo o maior apetite por risco no exterior após dados melhores que o esperado sobre três das principais economias do mundo, que aliviaram as preocupações com a crise de dívida na Europa.
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,42 por cento, para 1,7800 real na venda. É o menor nível desde 16 de novembro, quando a cotação terminou em 1,7667 real na venda. A taxa de câmbio foi operada em baixa em toda a jornada, caindo a 1,7671 real (-1,14 por cento) na mínima do dia.
Na avaliação do consultor financeiro da PreviBank Jorge Lima, o dólar perdeu valor por conta de "todo um contexto positivo" no exterior, que beneficiou ativos considerados de maior risco, como ações, commodities e moedas de maior rendimento.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China, segunda maior economia mundial, avançou 8,9 por cento no quarto trimestre ante o mesmo período do ano anterior, ligeiramente acima da taxa de 8,7 por cento prevista por economistas.
A China é o maior consumidor mundial de matérias-primas, e os dados melhores impulsionaram o petróleo e moedas ligadas a commodities, como os dólares australiano e neozelandês, de perfil semelhante ao real.
Números mais fortes de confiança na Alemanha e de atividade industrial nos Estados Unidos também favoreceram o bom humor.
Na quarta-feira, o destaque da agenda brasileira será a decisão de política monetária, com o Banco Central devendo mais uma vez cortar a Selic -taxa básica de juros, hoje em 11 por cento- em 0,5 ponto percentual, segundo pesquisa da Reuters.
O BC também divulgará os números do fluxo cambial na segunda semana de janeiro. Há expectativas de que os ingressos tenham se fortalecido, após o anúncio de uma série de captações por parte de empresas domésticas e pelo próprio governo nos últimos dias.
Nesta terça-feira, o Itaú Unibanco deu mandato a três bancos para coordenar a reabertura de seu bônus subordinado de 2021, com uma captação externa de até 500 milhões de dólares.
Na primeira semana do mês, o saldo cambial ficou negativo em 707 milhões de dólares.