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Dólar recua com exterior e vai ao patamar de 3,13 reais

Às 11:28, a moeda americana recuava 0,24 por cento, a 3,1361 reais na venda, depois acumular queda de 1,63 por cento nas três sessões anteriores

Dólar: na mínima do dia, a moeda chegou a 3,1272 reais, menor nível intradia desde 24 de abril (Foto/Thinkstock)

Dólar: na mínima do dia, a moeda chegou a 3,1272 reais, menor nível intradia desde 24 de abril (Foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 11h35.

São Paulo - O dólar trabalhava em queda e ia ao patamar de 3,13 reais nesta sexta-feira, dando continuidade ao movimento das três sessões anteriores, mais uma vez acompanhando o recuo da moeda norte-americana no mercado internacional.

Internamente, os investidores continuavam otimistas com o andamento da reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem.

Às 11:28, o dólar recuava 0,24 por cento, a 3,1361 reais na venda, depois acumular queda de 1,63 por cento nas três sessões anteriores.

Na mínima do dia, chegou a 3,1272 reais, menor nível intradia desde 24 de abril (3,1180 reais). O dólar futuro tinha retração de cerca de 0,25 por cento.

"Há um suporte nos 3,13 reais e esse nível abre espaço para compras de curtíssimo prazo", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

No mercado externo, o dólar recuava frente a algumas moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno. Também caía sobre uma cesta de moedas.

Mais cedo, foram divulgados dados de vendas no varejo e de preços ao consumidor em abril nos Estados Unidos, abaixo das previsões dos analistas, e levantaram dúvidas sobre a recuperação da economia no segundo trimestre. Os rendimentos dos Treasuries ampliaram as quedas, precificando menores chances de altas adicionais de juros no país.

Os juros futuros norte-americanos indicavam menos de 50 por cento de chances de o Federal Reserve, banco central do país, elevar as taxas mais duas vezes antes do fim de 2017, segundo a ferramenta Fedwatch do CME Group.

Com menos juros, países que dão maior retorno, como o Brasil, continuam mais atrativos, fazendo o dólar perder força.

Após a reforma da Previdência ser votada na comissão especial da Câmara dos Deputados neste semana, com poucas alterações via destaques, o mercado financeiro fico mais animado e acredita que a matéria será aprovada até o fim deste semestre. Agora, a reforma segue ao plenário da Câmara.

Internamente, segundo a corretora Mirae Asset, se for vencido o suporte do dólar ao nível de 3,13 reais, o mercado pode buscar o patamar de 3,09 reais no curto prazo.

O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão, por ora. Em junho, vencem 4,435 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

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