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Dólar recua a R$ 3,86 de olho em cena política

O volume de negócios mais uma vez era pequeno, por isso, o mercado estava mais sensível a operações pontuais

Dólar: o volume de negócios mais uma vez era pequeno, por isso, o mercado estava mais sensível a operações pontuais (FreeImage)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 10h19.

São Paulo - O dólar recuava sobre o real nesta terça-feira, com investidores tomando fôlego em mais um dia de agenda carente de notícias políticas ou econômicas que poderiam orientar o mercado, mas com os investidores ainda adotando postura de cautela.

O volume de negócios mais uma vez era pequeno, por isso, o mercado estava mais sensível a operações pontuais e operadores não descartavam a possibilidade de a moeda norte-americana mostrar alguma volatilidade durante a sessão.

Às 10:27, o dólar recuava 0,38 por cento, a 3,8622 reais na venda. A divisa dos Estados Unidos passou a maior parte da sessão passada na casa de 3,90 reais, mas reduziu os ganhos na reta final do pregão e terminou praticamente estável.

"A agenda está fraca e estamos vendo algumas entradas (de recursos). Sem grandes notícias, o mercado opera pontualmente, especula bastante e o volume pequeno tende a aumentar a volatilidade", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Incertezas que vão desde a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda até a possibilidade de eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff vêm deixando investidores nervosos nas últimas semanas, mas o ritmo mais lento do noticiário no início desta semana levou o mercado de câmbio a reduzir a marcha.

Nesta manhã, a oposição informou que adiou para quarta-feira o protocolo na Câmara dos Deputados do novo pedido de impeachment contra Dilma.

No campo externo, dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos vêm trazendo dúvidas sobre se os juros norte-americanos subirão neste ano. Se de fato o Federal Reserve, banco central dos EUA, não agir neste ano, ativos de países emergentes, que pagam juros elevados, continuariam atraentes.

Nesta sessão, o dólar caminhava de lado em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.

"Na verdade, o mercado está cauteloso, esperando novidades.

O que deixa todo mundo nervoso é que essa pode ser uma calma que antecede a tempestade", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.

O Banco Central dará continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta de até 10.275 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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São Paulo - O dólar recuava sobre o real nesta terça-feira, com investidores tomando fôlego em mais um dia de agenda carente de notícias políticas ou econômicas que poderiam orientar o mercado, mas com os investidores ainda adotando postura de cautela.

O volume de negócios mais uma vez era pequeno, por isso, o mercado estava mais sensível a operações pontuais e operadores não descartavam a possibilidade de a moeda norte-americana mostrar alguma volatilidade durante a sessão.

Às 10:27, o dólar recuava 0,38 por cento, a 3,8622 reais na venda. A divisa dos Estados Unidos passou a maior parte da sessão passada na casa de 3,90 reais, mas reduziu os ganhos na reta final do pregão e terminou praticamente estável.

"A agenda está fraca e estamos vendo algumas entradas (de recursos). Sem grandes notícias, o mercado opera pontualmente, especula bastante e o volume pequeno tende a aumentar a volatilidade", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Incertezas que vão desde a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda até a possibilidade de eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff vêm deixando investidores nervosos nas últimas semanas, mas o ritmo mais lento do noticiário no início desta semana levou o mercado de câmbio a reduzir a marcha.

Nesta manhã, a oposição informou que adiou para quarta-feira o protocolo na Câmara dos Deputados do novo pedido de impeachment contra Dilma.

No campo externo, dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos vêm trazendo dúvidas sobre se os juros norte-americanos subirão neste ano. Se de fato o Federal Reserve, banco central dos EUA, não agir neste ano, ativos de países emergentes, que pagam juros elevados, continuariam atraentes.

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"Na verdade, o mercado está cauteloso, esperando novidades.

O que deixa todo mundo nervoso é que essa pode ser uma calma que antecede a tempestade", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.

O Banco Central dará continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta de até 10.275 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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