Dólar hoje: fechou em alta com revisão do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE) nos EUA e mais
A moeda americana fechou em alta com expectativas de um possível corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e com mercado reagindo a taxa de desemprego no Brasil
Analista de SEO
Publicado em 30 de novembro de 2023 às 10h33.
Última atualização em 30 de novembro de 2023 às 17h34.
O dólar hoje, 30, fechou em alta de 0,56% a R$4,914, com a recente revisão para baixo do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE) nos Estados Unidos, aumentando as expectativas de um possível corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março. Os dados previstos para outubro apontam para um modesto aumento de 0,1%, contribuindo para uma redução da taxa acumulada de 2,4% para 3% nos últimos 12 meses.
Além disso, a taxa de desemprego no Brasil, divulgada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,6% no trimestre encerrado em outubro de 2023, o resultado representa uma redução de 0,3 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, era esperada para permanecer estável em 7,7%, representando o nível mais baixo desde 2016.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,914. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,030. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,32% a R$4,887.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$ 4,915
- Compra: R$ 4,914
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,114
- Compra: R$5,030
O que move o mercado?
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
- Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
- Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
- Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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