Dólar hoje 16/11: fecha em alta com otimismo em relação à inflação americana
A moeda americana fecha em queda com mercado reagindo à inflação dos EUA e meta fiscal zero no Brasil
Analista de SEO
Publicado em 16 de novembro de 2023 às 09h51.
Última atualização em 16 de novembro de 2023 às 17h49.
O dólar hoje, 16, fecha em queda de 0,17% a R$ 4,870, após o feriado no Brasil, enquanto os investidores continuam a repercutir os dados de inflação dos Estados Unidos, que foram bem recebidos.
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No cenário doméstico, as atenções estão voltadas para as discussões sobre a meta fiscal zero, uma proposta defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas que enfrenta obstáculos em outras instâncias do governo.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje fecha em queda, a R$ 4,870. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ R$4,970. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,93% a R$ 4,862.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$ 4,870
- Compra: R$ 4,870
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,060
- Compra: R$4,970
O que move o mercado?
Encontro Xi-Biden: O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com o líder americano Joe Biden na Califórnia, acordo para manter a comunicação militar entre os dois países.
Aposta em Corte de Juros nos EUA: Bolsas dos EUA em alta após dados da inflação sugerindo postura mais suave do Federal Reserve (Fed), aprobabilidade de manutenção dos juros em dezembro chega a 100% no mercado.
EWZ em Alta: O EWZ, ETF que segue o MSCI Brazil, sobe 0,66% nos EUA, influenciou pelos dados da inflação americana, bolsabrasileira fechada devido ao feriado da véspera.
Americanas - Balanço do 3º Trimestre: Americanas, em recuperação judicial, divulga prejuízo de R$ 212 milhões no terceiro trimestre, queda de 21,6% no Ebitda ajustado, que atinge R$ 582 milhões.
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
- Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
- Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
- Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.