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Dólar fecha estável ante real sob vigilância do BC

Moeda norte-americana teve leve queda de 0,05 %, a 2,0209 reais na venda

Dólar: moeda fechou a R$ 2,02. (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 17h55.

São Paulo - O dólar encerrou praticamente estável ante o real nesta terça-feira, acomodado no nível de 2,02 reais, em um pregão marcado por baixa liquidez e pela vigilância do Banco Central.

A moeda norte-americana teve leve queda de 0,05 %, a 2,0209 reais na venda. Na mínima do dia, atingiu 2,0159 reais e, na máxima, 2,0247 reais. O volume negociado na clearing da BM&F foi de cerca de 2,3 bilhões de dólares.

Analistas estimam que o dólar continuará negociado entre 1,95 real e cerca de 2 reais -- uma banda estreita que muitos acreditam ter sido delimitada pelo Banco Central com o objetivo de conter pressões inflacionárias e, ao mesmo tempo, não prejudicar os exportadores.

"Não tem motivo para a oscilação ser muito maior do que essa. Se você vai testar a banda, você não faz com muita força, porque de repente o Banco Central soca dólares no mercado", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

Em audiência no Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini, voltou a afirmar que a autoridade monetária está sempre pronta para intervir no mercado de forma a assegurar que ele funcione "em todas as suas dimensões." A última intervenção do BC no câmbio ocorreu na semana passada, quando o dólar se aproximava de 2,03 reais, com saídas de divisas do país estimuladas pela aversão global a risco resultante da crise financeira do Chipre.

Segundo o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira, investidores devem aproveitar as incertezas no cenário externo para pressionar para cima as cotações do dólar e testar o teto da banda informal, levando o BC a intervir no mercado.

Segundo Ferreira, caso a situação no Chipre tenha uma solução definitiva, o renovado apetite por risco deve incentivar investidores a comprar reais, levando o dólar de volta ao patamar de 1,95 real.

Dados do BC divulgados na semana passada mostraram que o fluxo cambial --entrada e saída de moeda estrangeira do país--registrou superávit de 264 milhões de dólares em março até o dia 22, mas ainda continua negativo em 2,227 bilhões de dólares no ano.

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São Paulo - O dólar encerrou praticamente estável ante o real nesta terça-feira, acomodado no nível de 2,02 reais, em um pregão marcado por baixa liquidez e pela vigilância do Banco Central.

A moeda norte-americana teve leve queda de 0,05 %, a 2,0209 reais na venda. Na mínima do dia, atingiu 2,0159 reais e, na máxima, 2,0247 reais. O volume negociado na clearing da BM&F foi de cerca de 2,3 bilhões de dólares.

Analistas estimam que o dólar continuará negociado entre 1,95 real e cerca de 2 reais -- uma banda estreita que muitos acreditam ter sido delimitada pelo Banco Central com o objetivo de conter pressões inflacionárias e, ao mesmo tempo, não prejudicar os exportadores.

"Não tem motivo para a oscilação ser muito maior do que essa. Se você vai testar a banda, você não faz com muita força, porque de repente o Banco Central soca dólares no mercado", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

Em audiência no Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini, voltou a afirmar que a autoridade monetária está sempre pronta para intervir no mercado de forma a assegurar que ele funcione "em todas as suas dimensões." A última intervenção do BC no câmbio ocorreu na semana passada, quando o dólar se aproximava de 2,03 reais, com saídas de divisas do país estimuladas pela aversão global a risco resultante da crise financeira do Chipre.

Segundo o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira, investidores devem aproveitar as incertezas no cenário externo para pressionar para cima as cotações do dólar e testar o teto da banda informal, levando o BC a intervir no mercado.

Segundo Ferreira, caso a situação no Chipre tenha uma solução definitiva, o renovado apetite por risco deve incentivar investidores a comprar reais, levando o dólar de volta ao patamar de 1,95 real.

Dados do BC divulgados na semana passada mostraram que o fluxo cambial --entrada e saída de moeda estrangeira do país--registrou superávit de 264 milhões de dólares em março até o dia 22, mas ainda continua negativo em 2,227 bilhões de dólares no ano.

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