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Dólar fecha em queda em dia de volatilidade

O dólar recuou pela terceira sessão seguida, após uma negociação volátil, à medida que os investidores digeriam comentários do presidente do Banco Central

Notas de dólar: dólar abriu a sessão em queda (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 17h39.

São Paulo - O dólar recuou nesta terça-feira, 24, pela terceira sessão seguida, após uma negociação volátil, à medida que os investidores digeriam comentários do presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O dólar abriu a sessão em queda, tanto no mercado futuro quanto no segmento à vista, reagindo à manutenção do grau de investimento do Brasil, anunciada ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

No entanto, a moeda passou a oscilar, à medida que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, dava início a sua audiência no Senado.

Os sinais mistos do dólar ante outras divisas internacionais, após indicadores econômicos dos EUA desencadearem leituras divergentes, também contribuíram para a volatilidade da moeda norte-americana no Brasil.

Durante sua fala, o presidente do BC ressaltou a importância do dólar mais forte para ajustes das transações correntes do País e afirmou que o programa de swap tem atingido plenamente seu objetivo.

Ele afirmou também que o BC pode manter posição dos swaps ante reservas por 10 ou 20 anos, mas ressaltou que "não quer dizer que vamos fazer isso". Segundo Tombini, os leilões não tinham a finalidade de segurar câmbio em nenhum nível, mas sim para que empresas não quebrem ao primeiro "soluço" do mercado.

As declarações do presidente do BC alimentaram as dúvidas sobre a continuidade do programa de leilões de swaps cambiais, a partir de abril, uma vez que provocaram interpretações variadas dos participantes do mercado. Parte deles avaliou que, ao reforçar a importância dos leilões, Tombini indicou que a instituição poderá continuar a realizá-los, enquanto alguns agentes afirmaram o contrário, dizendo que Tombini não deu sinal nenhum sobre como ficará o programa mais para frente.

Mesmo com as dúvidas em torno dos leilões, o dólar à vista terminou com baixa de 0,83%, aos R$ 3,1250. O volume de negócios totalizava US$ 617 milhões por volta das 16h50.

No mercado de câmbio futuro, o dólar para abril cedia 0,43%, aos R$ 3,1320. A queda maior do dólar à vista é justificada por um ajuste ao fechamento do dólar futuro ontem, que acentuou o declínio com a decisão da S&P de manter o rating soberano do Brasil. Como o anúncio veio depois do fechamento do balcão, o dólar à vista não teve tempo de reagir à notícia na segunda-feira.

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São Paulo - O dólar recuou nesta terça-feira, 24, pela terceira sessão seguida, após uma negociação volátil, à medida que os investidores digeriam comentários do presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O dólar abriu a sessão em queda, tanto no mercado futuro quanto no segmento à vista, reagindo à manutenção do grau de investimento do Brasil, anunciada ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

No entanto, a moeda passou a oscilar, à medida que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, dava início a sua audiência no Senado.

Os sinais mistos do dólar ante outras divisas internacionais, após indicadores econômicos dos EUA desencadearem leituras divergentes, também contribuíram para a volatilidade da moeda norte-americana no Brasil.

Durante sua fala, o presidente do BC ressaltou a importância do dólar mais forte para ajustes das transações correntes do País e afirmou que o programa de swap tem atingido plenamente seu objetivo.

Ele afirmou também que o BC pode manter posição dos swaps ante reservas por 10 ou 20 anos, mas ressaltou que "não quer dizer que vamos fazer isso". Segundo Tombini, os leilões não tinham a finalidade de segurar câmbio em nenhum nível, mas sim para que empresas não quebrem ao primeiro "soluço" do mercado.

As declarações do presidente do BC alimentaram as dúvidas sobre a continuidade do programa de leilões de swaps cambiais, a partir de abril, uma vez que provocaram interpretações variadas dos participantes do mercado. Parte deles avaliou que, ao reforçar a importância dos leilões, Tombini indicou que a instituição poderá continuar a realizá-los, enquanto alguns agentes afirmaram o contrário, dizendo que Tombini não deu sinal nenhum sobre como ficará o programa mais para frente.

Mesmo com as dúvidas em torno dos leilões, o dólar à vista terminou com baixa de 0,83%, aos R$ 3,1250. O volume de negócios totalizava US$ 617 milhões por volta das 16h50.

No mercado de câmbio futuro, o dólar para abril cedia 0,43%, aos R$ 3,1320. A queda maior do dólar à vista é justificada por um ajuste ao fechamento do dólar futuro ontem, que acentuou o declínio com a decisão da S&P de manter o rating soberano do Brasil. Como o anúncio veio depois do fechamento do balcão, o dólar à vista não teve tempo de reagir à notícia na segunda-feira.

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