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Dólar fecha em queda de 0,55% após sessão volátil

O dólar tinha um desempenho misto ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities


	Dólar: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,5530
 (Arquivo/Agência Brasil)

Dólar: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,5530 (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 15h58.

São Paulo - O dólar fechou em queda nesta segunda-feira, 01, após uma sessão bastante volátil.

O mercado foi influenciado por diversos fatores, como as expectativas em torno da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana, o futuro do programa de swap cambial e operações comerciais que acabaram tendo o efeito potencializado em meio ao giro baixo.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,5530, com queda de 0,55%. Por volta das 16h30, o giro estava em US$ 1,10 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para janeiro recuava 0,48%, a R$ 2,5740. O volume de negócios era de quase US$ 13,76 bilhões.

O dólar tinha um desempenho misto ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, subindo 3,19% ante a naira nigeriana e caindo 0,76% frente ao dólar canadense, mas perdeu um pouco de força de maneira generalizada ao longo da tarde.

Segundo operadores, pela manhã algumas transações de exportadoras, apesar de em volumes pequenos, podem ter influenciado a cotação, justamente em função do nível minguado das negociações hoje.

À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo (MDIC) informou que o déficit da balança comercial em novembro ficou em US$ 2,350 bilhões, levemente melhor do que o previsto pelos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de -US$ 2,700, mas ainda assim o pior resultado para o mês desde o início da série histórica.

No acumulado da janeiro a novembro, o rombo de US$ 4,221 bilhões é o pior para o período desde 1998.

O início da operação de rolagem do vencimento de swap cambial de janeiro de 2015 também ajudou a dar fôlego à baixa mais firme do dólar a partir do fim da manhã, assim como a perspectiva de que esse compromisso será rolado quase que integralmente (96%) pelo BC durante este mês, disse o gerente da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa.

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