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Dólar fecha em alta em véspera de Natal com cenário otimista

A moeda americana encerrou o pregão em queda de 0,31%, a 4,0822 reais na venda

Câmbio: Com semana reduzida pelo feriado, movimentação fica mais fraca (Gary Cameron/Reuters)
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Reuters

Publicado em 23 de dezembro de 2019 às 17h54.

São Paulo - O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira em queda acentuada contra o real, próximo dos 4,08 reais, ainda aproveitando o cenário otimista no Brasil e no exterior em dia de comportamento técnico dos mercados antes do Natal.

O dólar à vista encerrou este pregão em queda de 0,31%, a 4,0822 reais na venda. Na máxima da sessão, a divisa norte-americana tocou os 4,0966 reais, antes de recuar e atingir 4,0580 na mínima.

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Na B3, o dólar futuro de maior liquidez, que é negociado até as 18h15, operava em queda de 0,51%, a 4,0825 reais.

"Esta é uma semana reduzida pelo feriado, com uma agenda bem fraca", explicou Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, sobre a movimentação desta segunda-feira. "Acaba sendo menos plausível esperar forte especulação."

"Hoje, o funcionamento é básico, mais técnico e menos de jogo. Os fluxos tendem a prevalecer."

Segundo Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, a queda acentuada desta segunda-feira também se deve à permanência do ânimo visto na semana passada.

"A gente viu uma boa queda do dólar na semana passada, devido ao anúncio do acordo EUA-China, à vitória do Boris Johnson nas eleições do Reino Unido... enfim, há uma sucessão de fatos positivos, e isso tira a pressão sobre o real."

Também no radar, nesta segunda-feira o Ministério das Finanças da China anunciou que o país vai reduzir no próximo ano tarifas sobre produtos que vão de carne suína congelada e abacate a alguns tipos de semicondutores, conforme o país busca aumentar as importações.

"A medida acontece no momento em que a China busca ampliar seus estoques de carne de porco, diante da epidemia de febre suína", disse a XP em nota sobre a medida chinesa. "As tarifas sobre alguns produtos cairão a zero e diversos países, incluindo o Brasil, deverão ser beneficiados."

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