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Dólar fecha com queda de 3,24% com pacote europeu

O dólar caiu para R$ 1,704 no balcão, menor valor desde o dia 9 de setembro, quando fechou em R$ 1,6810

Os investidores também se animaram com o crescimento de 2,5% do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, porque o dado afasta os temores de recessão no país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 16h22.

São Paulo - O dólar enfraqueceu hoje no mercado de câmbio internacional e doméstico após o acordo de líderes europeus para sanar a crise fiscal na região ter estimulado desde a madrugada o apetite por aplicações mais arriscadas. Os investidores também se animaram com o crescimento de 2,5% do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, porque o dado afasta os temores de recessão no país. Como os agentes financeiros vinham carregando posições compradas em dólar por causa do impasse nas negociações europeias nas últimas semanas, hoje eles aproveitaram as decisões para fazer ajustes, provocando o tombo da moeda norte-americana e aumento dos negócios.

O dólar à vista fechou com queda de 3,24%, para R$ 1,704 no balcão, menor valor desde o dia 9 de setembro, quando fechou em R$ 1,6810. Na BM&F, a moeda à vista terminou na mínima do dia, de R$ 1,708, em baixa de 2,77%. O resultado ampliou a desvalorização acumulada pela divisa ante o real para 9,36% em outubro. No ano, por sua vez, a alta acumulada pelo dólar diminuiu para 2,40%.

O pacote europeu prevê a redução de 50% da dívida grega em mãos de bancos privados, recapitalização de bancos com necessidade estimada em 106 bilhões de euros e ampliação da linha de Estabilidade Financeira Europeia para até cerca de 1,3 trilhão de euros. Essas medidas ainda precisam ser detalhadas, mas também garantiu no primeiro momento um rali nas Bolsas pelo mundo na esteira do salto das commodities.

Nesse contexto, o anúncio do Banco Central de que fará pesquisa de demanda por swap cambial, entre as 18 horas e as 18h30, não influenciou na formação de preço da moeda. Segundo a assessoria do BC, se houver demanda, o leilão de swap cambial servirá para a rolagem de seis posições com vencimento em 1º de novembro - três de swap cambial reverso e três de swap cambial. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a posição líquida do vencimento é de US$ 1,5 bilhão em swap cambial, portanto, se constatada a demanda, a oferta do leilão deve ser de swap cambial.

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O dólar à vista fechou com queda de 3,24%, para R$ 1,704 no balcão, menor valor desde o dia 9 de setembro, quando fechou em R$ 1,6810. Na BM&F, a moeda à vista terminou na mínima do dia, de R$ 1,708, em baixa de 2,77%. O resultado ampliou a desvalorização acumulada pela divisa ante o real para 9,36% em outubro. No ano, por sua vez, a alta acumulada pelo dólar diminuiu para 2,40%.

O pacote europeu prevê a redução de 50% da dívida grega em mãos de bancos privados, recapitalização de bancos com necessidade estimada em 106 bilhões de euros e ampliação da linha de Estabilidade Financeira Europeia para até cerca de 1,3 trilhão de euros. Essas medidas ainda precisam ser detalhadas, mas também garantiu no primeiro momento um rali nas Bolsas pelo mundo na esteira do salto das commodities.

Nesse contexto, o anúncio do Banco Central de que fará pesquisa de demanda por swap cambial, entre as 18 horas e as 18h30, não influenciou na formação de preço da moeda. Segundo a assessoria do BC, se houver demanda, o leilão de swap cambial servirá para a rolagem de seis posições com vencimento em 1º de novembro - três de swap cambial reverso e três de swap cambial. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a posição líquida do vencimento é de US$ 1,5 bilhão em swap cambial, portanto, se constatada a demanda, a oferta do leilão deve ser de swap cambial.

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