Exame Logo

Dólar deve passar de R$ 1,80 em 2012 com redução de fluxo

A moeda americana deve subir no Brasil com a redução do fluxo de investimentos para o Brasil, disse Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora

Segundo o executivo da NGO, com a desaceleração do crescimento provocado pela turbulência externa, a economia brasileira tende a ficar menos atrativa para investimentos (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 11h34.

São Paulo - O dólar deve reverter a tendência atual de baixa e voltará a subir em 2012, passando de R$ 1,80, com a redução do fluxo de investimentos para o Brasil, disse Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, que negocia dólar comercial com empresas exportadoras e importadoras.

“Se a crise se agravar no exterior, como já está se estampando, o dólar vai subir um pouco e pode passar de R$ 1,80”, disse Nehme, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo ele, com a desaceleração do crescimento provocado pela turbulência externa, a economia brasileira tende a ficar menos atrativa para os investimentos diretos.

No curto prazo, a tendência ainda é de apreciação do real, segundo o diretor da NGO. “Os bancos estão vendidos em derivativos”.

Segundo Nehme, os bancos brasileiros estão vendidos em cupom cambial e em contratos futuros de dólar e “zerados” no mercado à vista, o que seria um sinal de que estão prevendo queda da moeda americana. Os investidores estrangeiros estão com posição perto do equilíbrio, disse Nehme.

Veja também

São Paulo - O dólar deve reverter a tendência atual de baixa e voltará a subir em 2012, passando de R$ 1,80, com a redução do fluxo de investimentos para o Brasil, disse Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, que negocia dólar comercial com empresas exportadoras e importadoras.

“Se a crise se agravar no exterior, como já está se estampando, o dólar vai subir um pouco e pode passar de R$ 1,80”, disse Nehme, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo ele, com a desaceleração do crescimento provocado pela turbulência externa, a economia brasileira tende a ficar menos atrativa para os investimentos diretos.

No curto prazo, a tendência ainda é de apreciação do real, segundo o diretor da NGO. “Os bancos estão vendidos em derivativos”.

Segundo Nehme, os bancos brasileiros estão vendidos em cupom cambial e em contratos futuros de dólar e “zerados” no mercado à vista, o que seria um sinal de que estão prevendo queda da moeda americana. Os investidores estrangeiros estão com posição perto do equilíbrio, disse Nehme.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCâmbioDados de BrasilDólarInvestimentos de empresasMoedasReal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame