Mercados

Dólar comercial abre em baixa de 0,18%, a R$ 1,706

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, negociado a R$ 1,706 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,95% e foi cotada a R$ 1,709 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 09h02.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, negociado a R$ 1,706 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,95% e foi cotada a R$ 1,709 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o dia em baixa de 0,23%, a R$ 1,706.

Ontem, em entrevista a veículos internacionais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, retomou o discurso de combate à apreciação do real e terminou o trabalho do Banco Central (BC) de recolocar a incerteza sobre as intervenções cambiais de volta nas mesas de operações. Na terça-feira, os leilões duplos de compra de dólares já haviam sido retomados pelo BC. O dólar voltou a ultrapassar a marca de conforto da equipe econômica de R$ 1,70 e deve encerrar a semana assim, a julgar pelas expectativas dos operadores.

Vale registrar que, ontem, o BC fez somente o leilão da manhã, diante da forte volatilidade que provocaram as palavras de Mantega. Mas isso não alterou a percepção dos operadores de que a autoridade monetária está atenta e decidida a mostrar mais agressividade se o dólar ceder e o fluxo aumentar.

No exterior, a China elevou a taxa do compulsório dos bancos em 0,50 ponto porcentual, pela sexta vez no ano, mas não determinou mudanças radicais no rumo dos negócios, nem alterou as expectativas do mercado. As reações foram amenas e os analistas continuam considerando que o país não conseguirá evitar uma alta de juros, embora possa ter adiado essa possibilidade. Na madrugada de sábado, deve ser conhecido o índice de inflação do país, que estava previsto para ser divulgado na segunda-feira, mas foi antecipado.

No mercado internacional de moedas, a medida chinesa provocou oscilações no dólar, mas não conseguiu inverter os sinais. Nesta manhã, a moeda norte-americana perdia valor ante o euro, mas subia diante do iene, apesar de se posicionar nas cotações mínimas do dia. Diante das moedas emergentes, o dólar sobe em relação à maioria, mas a valorização não passa de 0,30%.

No Brasil, como o ministro Mantega recolocou o assunto das intervenções nos negócios, a volatilidade das cotações do dólar pode ser maior. Até porque pesam em contrário à alta das cotações da moeda norte-americana as captações anunciadas ontem, de 750 bilhões de euros da Telemar e de US$ 350 milhões da Sabesp. As operações devem ter mais importância por representarem uma retomada após o último agravamento da crise europeia do que pelo volume de entradas.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame