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Dólar comercial abre em baixa de 0,18%, a R$ 1,661

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,18%, negociado a R$ 1,661 no mercado interbancário de câmbio. No pregão quinta-feira, o último de 2010, a moeda americana recuou 0,89% e foi cotada a R$ 1,664 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com […]

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 09h05.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,18%, negociado a R$ 1,661 no mercado interbancário de câmbio. No pregão quinta-feira, o último de 2010, a moeda americana recuou 0,89% e foi cotada a R$ 1,664 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista ainda não havia registrado negociações às 10h04 (horário de Brasília.

As preocupações e os problemas econômicos globais não desapareceram com o fim de 2010, mas os mercados mostram que preferem inaugurar 2011 apostando na recuperação. O ambiente nos negócios é otimista nesta manhã, com a maioria das bolsas em alta na Europa. Os índices futuros em Nova York acompanham o movimento, embora com menos fôlego.

No mercado internacional de moedas, depois de uma valorização generalizada em relação ao dólar ter marcado os últimos pregões do ano passado, as moedas emergentes não encontram rumo único. "O dólar caiu muito no final de 2010 e os operadores vão tentar encontrar um rumo para este início de ano. Enquanto isso, as cotações devem ficar perto de onde estão", disse um operador, referindo-se ao nível entre R$ 1,66 e R$ 1,67, em que a moeda norte-americana encerrou 2010. Ele lembrou que o Banco Central (BC) tentou dar uma sinalização de insatisfação com o nível baixo do dólar no pregão do dia 30, ao realizar dois leilões de compra no mercado à vista, após várias sessões sem intervenções duplas. "Mas isso não mudou muita coisa", completou.

Para esse profissional do mercado, 2011 começa com expectativas fortes e continuidade de incertezas para o câmbio. Ele ressalta que o nível atual do dólar tem o poder de suscitar rapidamente as discussões sobre desindustrialização e exportações, que tendem a pressionar o governo por medidas cambiais. Ao mesmo tempo, segundo ele, cresceram as preocupações com a inflação e o dólar baixo ajuda a aplacar os temores em relação à trajetória de preços. "Temos que esperar para ver", disse.

Vale ressaltar que, mesmo com 2011 iniciando, no Brasil, sob a tutela de uma nova presidente e um novo comando no BC, o mercado não teme surpresas ou guinadas na política cambial. O tom de continuidade foi mantido durante todo o processo de transição e reafirmado nos discursos feitos durante as cerimônias de posse. "Está tudo dentro do padrão e do esperado, sinalizando a continuidade", disse um operador.

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