Mercados

Dólar comercial abre em alta de 0,40% a R$ 1,754

São Paulo - O dólar comercial abriu em alta de 0,40% as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio, cotado a R$ 1,754. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista iniciou o pregão em alta de 0,2¨% a R$ 1,7533. O mercado doméstico de câmbio avalia hoje se […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial abriu em alta de 0,40% as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio, cotado a R$ 1,754. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista iniciou o pregão em alta de 0,2¨% a R$ 1,7533. O mercado doméstico de câmbio avalia hoje se dá mais crédito aos dados bons da China ou sinais de novas dificuldades na Grécia. No exterior, a percepção de que o país europeu pode cancelar captações em mercado, optando por recorrer aos empréstimos de seus parceiros da União Europeia ameaça nublar o impacto do crescimento da economia chinesa, que veio acompanhado de inflação abaixo do previsto.

Mas no noticiário nacional, merecem destaque os avanços em negociações comerciais entre empresas brasileiras e chinesas decorrentes das atividades que antecedem o encontro dos líderes dos Brics. Afinal, o estreitamento das relações comerciais com a China tem potencial para intensificar os fluxos comerciais. Na rota dos investimentos, a tendência é de que entrem mais recursos chineses no Brasil do que saia dinheiro brasileiro com destino ao gigante asiático. A China está de olho no pré-sal, entre outras coisas.

Porém, é necessário, em relação à China, incluir também uma leitura negativa do mercado a respeito dos dados positivos da atividade econômica. O crescimento é tão forte que alguns vislumbram a possibilidade de que o aperto monetário por lá fique cada vez mais próximo e possa gerar, também, mudanças no câmbio. Mas apesar de o crescimento chinês ter superado as expectativas, a inflação ficou aquém do esperado. Assim, uma eventual leitura negativa dos indicadores asiáticos poderia não encontrar muito fôlego.

No Brasil, a conclusão a que chegarem os investidores do mercado doméstico de câmbio - se dão mais peso ao viés positivo doa dados da China ou à Grécia - deve definir a trajetória do dólar ante o real durante o dia. Hoje, essa decisão tem gosto especial. Isso porque ontem o mercado rompeu o piso psicológico de R$ 1,75 na abertura e sustentou essa aposta até o fechamento do pregão. Hoje, a curiosidade é ver se um novo nível para a moeda norte-americana, abaixo de R$ 1,75, se consolida.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Inflação nos EUA segue 'desconfortavelmente' alta, diz dirigente do Fed

“Vamos desalavancar a companhia”, diz Gustavo Couto, CEO do Grupo Vamos

“Bolha das ações de IA começou a estourar”, diz Gavekal; entenda o porquê

O que chamou atenção na divulgação de resultados da Petrobras, segundo o BTG Pactual

Mais na Exame