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Dólar cai em dia positivo para moedas emergentes no exterior

Às 11:36, o dólar recuava 0,50%, a 4,1623 reais na venda

Câmbio: dólar mostrava queda frente ao real nesta terça-feira (Adrienne Bresnahan/Getty Images)

Câmbio: dólar mostrava queda frente ao real nesta terça-feira (Adrienne Bresnahan/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 09h33.

Última atualização em 3 de setembro de 2019 às 12h02.

São Paulo — O dólar mostrava queda frente ao real nesta terça-feira, em meio a ajustes após ter encerrado o dia anterior em seu maior nível em cerca de um ano, com agentes do mercado monitorando os desdobramentos das disputas comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 11:36, o dólar recuava 0,50%, a 4,1623 reais na venda.

Na segunda-feira, a moeda fechou a 4,1834 reais, em alta de 1,00%, no maior patamar desde 13 de setembro de 2018, quando terminou a sessão na máxima histórica para um encerramento (4,1957 reais).

Na B3, o dólar futurocedia 0,78%, a 4,1600 reais.

O dia, no entanto, era em geral positivo para moedas emergentes, com a moeda norte-americana também se desvalorizando cerca de 1% contra a lira turca e 0,75% contra o rand sul-africano.

"Por conta do movimento do dia anterior, por ter sido tão expressiva a desvalorização, o real encontrou um espaço para dar uma recuperada", afirmou Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets.

Camila acrescentou que a guerra comercial permanecia em foco na sessão, com agentes do mercado monitorando as declarações das duas maiores economias do mundo. Nesta terça-feira, o vice-premiê da China, Liu He, disse que a China se opõe firmemente a uma guerra comercial, pois não é boa para ela, para os EUA e para o mundo, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

O presidente dos EUA, Donald Trump, por sua vez, alertou que será "mais rígido" nas negociações se elas se arrastarem até um eventual segundo mandato seu, mas afirmou que as negociações com a China estão indo "muito bem".

"Infelizmente, vamos ficar reféns da movimentação de Trump e do Xi (presidente chinês). Isso deixa o mercado temeroso e as avaliações apontam para uma extensão desse conflito até pelo menos o final de 2019. Temos que esperar para ver", afirmou Camila.

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