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Dólar avança 12% e lidera ranking de aplicações em março

No mês, a moeda americana teve alta de 12,04%

Notas de dólar: já a Bovespa, que liderou os investimentos em fevereiro, ficou na lanterna, com recuo de 0,84% (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 09h23.

São Paulo - Com valorização de mais de 20% no primeiro trimestre, o dólar foi a aplicação mais rentável em março.

No mês, a moeda americana teve alta de 12,04%. Impulsionado pelo avanço do dólar, o ouro subiu de 10,43%.

Já a Bovespa , que liderou os investimentos em fevereiro, ficou na lanterna, com recuo de 0,84%.

"O dólar se valorizou frente às principais moedas, sobretudo pela discussão de quando os Estados Unidos vão subir os juros", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.

"O outro lado é a questão interna: o nosso cenário econômico ruim, a indicação do ministro Levy de que não renovaria o estoque de swaps cambiais, além das turbulências do cenário político", diz.

Apesar da valorização, o investimento em dólar para quem não possui dívida em moeda estrangeira ou tem uma viagem marcada é desaconselhado pelos especialistas, pela alta oscilação e grau de risco.

Já o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) - principal termômetro do mercado acionário brasileiro - teve queda de 0,84% no mês. "O cenário ruim interno está espantando os investimentos.

Isso é visto na queda dos índices de confiança do consumidor e do empresariado", diz Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper.

Para Colombo, a baixa na Bolsa oferece boas oportunidades. "Para quem tem visão de longo prazo e não vai precisar do dinheiro tão cedo, o momento ainda é adequado", diz.

A renda fixa avançou 1,17% em março; os fundos DI, 1,06%.

"A renda fixa vem subindo em função das taxas nominais - março teve mais dias úteis, por exemplo -, mas a inflação alta do jeito que está corrói todo o ganho", diz Colombo.

O mercado espera um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,40% para março, segundo o último boletim de Focus, do Banco Central.

Para Viriato, o atual cenário de incertezas indicam que não é hora de arriscar.

"Para o pequeno investidor, não é momento de apostar. Vale a pena esperar mais um pouco, investindo em títulos prefixados ou referenciados à inflação para se proteger", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Já a Bovespa , que liderou os investimentos em fevereiro, ficou na lanterna, com recuo de 0,84%.

"O dólar se valorizou frente às principais moedas, sobretudo pela discussão de quando os Estados Unidos vão subir os juros", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.

"O outro lado é a questão interna: o nosso cenário econômico ruim, a indicação do ministro Levy de que não renovaria o estoque de swaps cambiais, além das turbulências do cenário político", diz.

Apesar da valorização, o investimento em dólar para quem não possui dívida em moeda estrangeira ou tem uma viagem marcada é desaconselhado pelos especialistas, pela alta oscilação e grau de risco.

Já o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) - principal termômetro do mercado acionário brasileiro - teve queda de 0,84% no mês. "O cenário ruim interno está espantando os investimentos.

Isso é visto na queda dos índices de confiança do consumidor e do empresariado", diz Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper.

Para Colombo, a baixa na Bolsa oferece boas oportunidades. "Para quem tem visão de longo prazo e não vai precisar do dinheiro tão cedo, o momento ainda é adequado", diz.

A renda fixa avançou 1,17% em março; os fundos DI, 1,06%.

"A renda fixa vem subindo em função das taxas nominais - março teve mais dias úteis, por exemplo -, mas a inflação alta do jeito que está corrói todo o ganho", diz Colombo.

O mercado espera um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,40% para março, segundo o último boletim de Focus, do Banco Central.

Para Viriato, o atual cenário de incertezas indicam que não é hora de arriscar.

"Para o pequeno investidor, não é momento de apostar. Vale a pena esperar mais um pouco, investindo em títulos prefixados ou referenciados à inflação para se proteger", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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