Dólar amplia alta e volta a R$3,80 após dados fortes dos EUA
Na terça-feira, a divisa dos EUA caiu 2,39% e voltou a 3,7705 reais, influenciada pela atuação do BC e por expectativas de entradas de recursos no país
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 13h29.
São Paulo - O dólar ampliou o avanço e voltou a 3,80 reais nesta quarta-feira, após dados fortes sobre o setor de serviços dos Estados Unidos alimentarem apostas de que os juros norte-americanos subam ainda neste ano, reduzindo a atratividade de investimentos em países emergentes.
Às 13:43, o dólar avançava 1,14 por cento, a 3,8133 reais na venda, após atingir 3,7466 reais na mínima e 3,8042 reais na máxima da sessão. A moeda norte-americana também avançava contra moedas como os pesos chileno e mexicano .
Na terça-feira, a divisa dos Estados Unidos caiu 2,39 por cento e voltou a 3,7705 reais, influenciada pela atuação do Banco Central e por expectativas de entradas de recursos no país.
O índice para o setor de serviços do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) surpreendeu analistas e avançou em outubro, com aumento nas encomendas, no emprego e na atividade empresarial.
"As apostas de que o Fed vai aumentar os juros em dezembro cresceram", disse o economista da 4Cast, Pedro Tuesta, referindo-se à próxima reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano.
Ele ressaltou, no entanto, que o dado mais relevante para as expectativas sobre a política monetária dos EUA é o relatório de emprego do governo norte-americano, que será divulgado na sexta-feira.
Mais cedo, o dólar alternou entre leves altas e baixas, embalado pelo tom positivo nos mercados externos após avanço das bolsas chinesas.
As bolsas de valores da China tiveram nesta quarta-feira o maior ganho diário em sete semanas, impulsionadas por expectativas de que um canal de negociação entre os mercados acionários de Hong Kong e Shenzhen seja lançado antes do fim do ano.
Tombos recentes das ações chinesas vêm provocando apreensão sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo, importante parceiro comercial do Brasil e referência para mercados emergentes.
No Brasil, esse bom humor também era ofuscado pelo clima de incertezas. Na véspera, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados iniciou processo por quebra de decoro contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode resultar em última instância na perda de mandato do parlamentar.
Operadores não descartavam a possibilidade de ainda mais volatilidade no câmbio, em meio ao baixo volume de negócios que vem caracterizando o mercado recentemente.
Entre os acontecimentos que podem servir de gatilho para movimentos mais bruscos, eles destacam a votação na Câmara do projeto que permite a regularização de bens brasileiros não declarados no exterior.
"Toda vez que esse projeto dá um passo para frente, o mercado reage. Parece que o fluxo (de entrada de recursos) vai ser grande", disse a operadora de um banco nacional.
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, vendendo a oferta total de até 12.120 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Até agora, a autoridade monetária já rolou 1,186 bilhão de dólares, ou cerca de 11 por cento do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.
São Paulo - O dólar ampliou o avanço e voltou a 3,80 reais nesta quarta-feira, após dados fortes sobre o setor de serviços dos Estados Unidos alimentarem apostas de que os juros norte-americanos subam ainda neste ano, reduzindo a atratividade de investimentos em países emergentes.
Às 13:43, o dólar avançava 1,14 por cento, a 3,8133 reais na venda, após atingir 3,7466 reais na mínima e 3,8042 reais na máxima da sessão. A moeda norte-americana também avançava contra moedas como os pesos chileno e mexicano .
Na terça-feira, a divisa dos Estados Unidos caiu 2,39 por cento e voltou a 3,7705 reais, influenciada pela atuação do Banco Central e por expectativas de entradas de recursos no país.
O índice para o setor de serviços do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) surpreendeu analistas e avançou em outubro, com aumento nas encomendas, no emprego e na atividade empresarial.
"As apostas de que o Fed vai aumentar os juros em dezembro cresceram", disse o economista da 4Cast, Pedro Tuesta, referindo-se à próxima reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano.
Ele ressaltou, no entanto, que o dado mais relevante para as expectativas sobre a política monetária dos EUA é o relatório de emprego do governo norte-americano, que será divulgado na sexta-feira.
Mais cedo, o dólar alternou entre leves altas e baixas, embalado pelo tom positivo nos mercados externos após avanço das bolsas chinesas.
As bolsas de valores da China tiveram nesta quarta-feira o maior ganho diário em sete semanas, impulsionadas por expectativas de que um canal de negociação entre os mercados acionários de Hong Kong e Shenzhen seja lançado antes do fim do ano.
Tombos recentes das ações chinesas vêm provocando apreensão sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo, importante parceiro comercial do Brasil e referência para mercados emergentes.
No Brasil, esse bom humor também era ofuscado pelo clima de incertezas. Na véspera, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados iniciou processo por quebra de decoro contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode resultar em última instância na perda de mandato do parlamentar.
Operadores não descartavam a possibilidade de ainda mais volatilidade no câmbio, em meio ao baixo volume de negócios que vem caracterizando o mercado recentemente.
Entre os acontecimentos que podem servir de gatilho para movimentos mais bruscos, eles destacam a votação na Câmara do projeto que permite a regularização de bens brasileiros não declarados no exterior.
"Toda vez que esse projeto dá um passo para frente, o mercado reage. Parece que o fluxo (de entrada de recursos) vai ser grande", disse a operadora de um banco nacional.
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, vendendo a oferta total de até 12.120 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Até agora, a autoridade monetária já rolou 1,186 bilhão de dólares, ou cerca de 11 por cento do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.