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Dólar amplia alta e se aproxima de R$ 3,90

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais na mínima

Dólar: nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais na mínima (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 12h02.

O dólar passou a subir e voltava a se aproximar de 3,90 reais nesta sexta-feira, com operadores comprando divisas para se protegerem antes de eventos importantes nos próximos dias, como a reunião do Federal Reserve , banco central norte-americano, e eventual anúncio de medidas do governo brasileiro para resgatar a credibilidade da política econômica.

Às 11:22, o dólar avançava 0,49 por cento, a 3,8692 reais na venda, após fechar com alta de 1,34 por cento na véspera, a 3,8504 reais, e atingir 3,91 reais durante a sessão.

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais, na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas. Na máxima, a divisa subiu 0,71 por cento, a 3,8777 reais.

"(Há) busca por proteção de grande parte dos agentes diante de importantes fatos que vêm à frente", escreveu operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Ricardo Gomes da Silva Filho, citando dados sobre economia chinesa no fim de semana (produção industrial e vendas no varejo), além da reunião do Fed na semana que, eventuais medidas do governo brasileiro.

Preocupações com a desaceleração da economia chinesa e com a perspectiva de alta dos juros norte-americanos têm elevado o dólar globalmente, somando-se no Brasil à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a crise política.

"O mercado vai aproveitar qualquer baixa (do dólar) para comprar. O cenário está muito incerto, ninguém quer ser pego de surpresa", disse o operador de uma corretora internacional, acrescentando que o dólar deve atingir 4 reais --máxima histórica-- em breve.

Na noite de quarta-feira, a S&P piorou a classificação de risco do Brasil para "BB+" ante "BBB-" e sinalizou que pode colocar a nota ainda mais dentro do grau especulativo ao atribuir perspectiva negativa ao rating. O mercado espera que o governo reaja anunciando mais medidas fiscais.

Impulsionado pela perda do selo de bom pagador pelo Brasil, o dólar disparou a 3,91 reais na manhã de quinta-feira, mas o movimento foi contido pela atuação do Banco Central, que anunciou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.

"O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem", escreveu o operador da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Correa.

Até agora, para esta sessão, o BC apenas anunciou a continuidade da rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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O dólar passou a subir e voltava a se aproximar de 3,90 reais nesta sexta-feira, com operadores comprando divisas para se protegerem antes de eventos importantes nos próximos dias, como a reunião do Federal Reserve , banco central norte-americano, e eventual anúncio de medidas do governo brasileiro para resgatar a credibilidade da política econômica.

Às 11:22, o dólar avançava 0,49 por cento, a 3,8692 reais na venda, após fechar com alta de 1,34 por cento na véspera, a 3,8504 reais, e atingir 3,91 reais durante a sessão.

Nesta manhã, a moeda dos EUA chegou a recuar 0,78 por cento, a 3,8202 reais, na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas. Na máxima, a divisa subiu 0,71 por cento, a 3,8777 reais.

"(Há) busca por proteção de grande parte dos agentes diante de importantes fatos que vêm à frente", escreveu operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Ricardo Gomes da Silva Filho, citando dados sobre economia chinesa no fim de semana (produção industrial e vendas no varejo), além da reunião do Fed na semana que, eventuais medidas do governo brasileiro.

Preocupações com a desaceleração da economia chinesa e com a perspectiva de alta dos juros norte-americanos têm elevado o dólar globalmente, somando-se no Brasil à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a crise política.

"O mercado vai aproveitar qualquer baixa (do dólar) para comprar. O cenário está muito incerto, ninguém quer ser pego de surpresa", disse o operador de uma corretora internacional, acrescentando que o dólar deve atingir 4 reais --máxima histórica-- em breve.

Na noite de quarta-feira, a S&P piorou a classificação de risco do Brasil para "BB+" ante "BBB-" e sinalizou que pode colocar a nota ainda mais dentro do grau especulativo ao atribuir perspectiva negativa ao rating. O mercado espera que o governo reaja anunciando mais medidas fiscais.

Impulsionado pela perda do selo de bom pagador pelo Brasil, o dólar disparou a 3,91 reais na manhã de quinta-feira, mas o movimento foi contido pela atuação do Banco Central, que anunciou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.

"O próprio mercado sabe que, se a moeda americana ensaiar um movimento de disparada mais forte, o BC deve repetir a dose de leilões de linha vistos ontem", escreveu o operador da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Correa.

Até agora, para esta sessão, o BC apenas anunciou a continuidade da rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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