Dólar: após abrir com alta de 0,19%, a R$ 2,626, o dólar à vista no balcão estava na mínima de R$ 2,622 (Arquivo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 09h37.
São Paulo - O dólar começou a sessão em alta, mas os movimentos do mercado doméstico, contudo, devem ser limitados pela falta de referência de Wall Street, o que deve reduzir a liquidez por aqui.
Nos EUA, hoje é feriado em homenagem a Martin Luther King Jr. e as bolsas não funcionam. Após abrir com alta de 0,19%, a R$ 2,626, o dólar à vista no balcão estava na mínima de R$ 2,622 (+0,04%), às 9h23.
Sem o parâmetro de Nova York, o comportamento das demais praças e a expectativa com a agenda da semana é que devem dar um norte para o investidor no Brasil.
Hoje, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 7,70%, na maior queda porcentual desde junho de 2008, após os reguladores chineses restringirem os níveis da margem de negociação das ações e adotarem maior rigor contra a indústria paralela de bancos, além de suspender por três meses a abertura de novas contas e vendas a descoberto das três maiores corretoras do país.
Em reação, as perdas do dia foram conduzidas pelas ações do setor financeiro e de imobiliárias.
Na Europa, as bolsas avançam, já no aguardo da decisão do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira. Às 9h25, a Bolsa de Frankfurt tinha ganho de 0,55%; a de Londres, de 0,17%; e a de Paris, de 0,23%.
Analistas começaram a contagem regressiva para o possível anúncio do início de um amplo programa de compra de ativos, o chamado relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).
Os profissionais têm afirmado que o programa poderia ter valor de pelo menos 500 bilhões de euros, mas há quem cite cifras na casa do trilhão de euros.
Já no domingo, 25, a Grécia realiza eleições gerais e o partido esquerdista Syrizia continua liderando as pesquisas de intenção de voto, o que preocupa o mercado, uma vez que a sigla é contrária às medidas de austeridade impostas a Atenas por credores internacionais.
Por fim, ainda na Europa, o Banco Central da Suíça também alertou no sábado que poderá voltar a intervir no mercado de câmbio para enfraquecer o franco suíço, se necessário.