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Dólar abre em alta firme, mas perde força com exterior

Apesar da desaceleração dos preços, os níveis da taxa de câmbio interna podem acionar novas intervenções do Banco Central

Às 9h57, a moeda norte-americana testou uma mínima, a R$ 2,2490 (+0,22%) no balcão (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 10h36.

São Paulo - O mercado de câmbio doméstico abriu na manhã desta segunda-feira,24, com o dólar em forte alta em relação ao real.

Porém, a intensidade do ajuste positivo perde força no rastro do enfraquecimento da moeda dos EUA ante divisas correlacionadas a commodities no exterior, segundo operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Às 9h57, a moeda norte-americana testou uma mínima, a R$ 2,2490 (+0,22%) no balcão. A máxima foi registrada na abertura da sessão, de R$ 2,2650 (+0,94%).

No mercado futuro, no horário acima, o dólar para julho de 2013 registrou mínima de R$ 2,2510 (+0,22%). Na abertura da sessão, esse vencimento da moeda também atingiu a máxima registrada até o momento, de R$ 2,2690 (+1,02%).

Apesar da desaceleração dos preços, os níveis da taxa de câmbio interna podem acionar novas intervenções do Banco Central, disse um operador de uma corretora.

O ajuste positivo inicial da moeda norte-americana responde a preocupações com o aperto de liquidez no sistema bancário da China, à perspectiva de início da retirada de estímulos monetários no fim deste ano nos Estados Unidos e ao crescente incômodo dos investidores com o quadro econômico e os protestos no Brasil, segundo operadores do mercado ouvidos pelo Broadcast.

A moeda norte-americana no mercado à vista acumula uma valorização de cerca de 4,7% ante o real em junho, que pressiona a inflação e dificulta o crescimento do País.


Como a perspectiva é de ampliação do ajuste positivo do dólar, a presidente Dilma Rousseff deve propor hoje aos presidentes da Rússia e da China uma ação coordenada dos bancos centrais de países emergentes para mitigar os efeitos da valorização do dólar sobre suas economias, segundo informação do jornal Valor Econômico.

Nesses dois países emergentes, porém, o ganho da moeda norte-americana ante as divisas locais em junho está bem menor que a valorização registrada no Brasil.

Na Rússia, o dólar acumula uma alta de 2,93% ante o rublo em junho, enquanto na China, o dólar sobe 0,09% ante o yuan. A expectativa no mercado é de que esses governos devem se juntar na busca de uma saídas para conter a desvalorização excessiva das moedas locais em relação ao dólar.

Em relação ao pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira à noite, entre o governo federal, os governadores e prefeitos de todo o País, a expectativa entre os agentes de câmbio é de que poderá ajudar a melhorar a visão externa sobre o Brasil, desde que medidas concretas sejam definidas e encontrem boa receptividade entre a população.

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Porém, a intensidade do ajuste positivo perde força no rastro do enfraquecimento da moeda dos EUA ante divisas correlacionadas a commodities no exterior, segundo operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Às 9h57, a moeda norte-americana testou uma mínima, a R$ 2,2490 (+0,22%) no balcão. A máxima foi registrada na abertura da sessão, de R$ 2,2650 (+0,94%).

No mercado futuro, no horário acima, o dólar para julho de 2013 registrou mínima de R$ 2,2510 (+0,22%). Na abertura da sessão, esse vencimento da moeda também atingiu a máxima registrada até o momento, de R$ 2,2690 (+1,02%).

Apesar da desaceleração dos preços, os níveis da taxa de câmbio interna podem acionar novas intervenções do Banco Central, disse um operador de uma corretora.

O ajuste positivo inicial da moeda norte-americana responde a preocupações com o aperto de liquidez no sistema bancário da China, à perspectiva de início da retirada de estímulos monetários no fim deste ano nos Estados Unidos e ao crescente incômodo dos investidores com o quadro econômico e os protestos no Brasil, segundo operadores do mercado ouvidos pelo Broadcast.

A moeda norte-americana no mercado à vista acumula uma valorização de cerca de 4,7% ante o real em junho, que pressiona a inflação e dificulta o crescimento do País.


Como a perspectiva é de ampliação do ajuste positivo do dólar, a presidente Dilma Rousseff deve propor hoje aos presidentes da Rússia e da China uma ação coordenada dos bancos centrais de países emergentes para mitigar os efeitos da valorização do dólar sobre suas economias, segundo informação do jornal Valor Econômico.

Nesses dois países emergentes, porém, o ganho da moeda norte-americana ante as divisas locais em junho está bem menor que a valorização registrada no Brasil.

Na Rússia, o dólar acumula uma alta de 2,93% ante o rublo em junho, enquanto na China, o dólar sobe 0,09% ante o yuan. A expectativa no mercado é de que esses governos devem se juntar na busca de uma saídas para conter a desvalorização excessiva das moedas locais em relação ao dólar.

Em relação ao pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira à noite, entre o governo federal, os governadores e prefeitos de todo o País, a expectativa entre os agentes de câmbio é de que poderá ajudar a melhorar a visão externa sobre o Brasil, desde que medidas concretas sejam definidas e encontrem boa receptividade entre a população.

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