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Dólar à vista é cotado acima de R$ 3,26

Será preciso muito mais do que um Federal Reserve em tom mais suave para manter o mercado doméstico otimista nesta quinta

Dólar: às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,46%, a R$ 3,2620 (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 11h19.

São Paulo - Será preciso muito mais do que um Federal Reserve em tom mais suave para manter o mercado doméstico otimista nesta quinta-feira, 19.

Após o breve alívio de quarta-feira, 18, nos ativos locais diante da sinalização do BC norte-americano de que os juros dos Estados Unidos podem não ser elevados no primeiro semestre, o dólar à vista retoma a trajetória de alta na manhã de hoje.

A crise política enfrentada pelo governo Dilma continua trazendo mau humor nos negócios.

Às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,46%, a R$ 3,2620. O dólar para abril de 2015 tinha alta de 1,52%, R$ 3,2720 (+1,47%).

Ontem essa crise experimentou mais um capítulo negativo, com o bate-boca do ministro da Educação, Cid Gomes, com parlamentares na Câmara, que levou o PMDB a ameaçar abandonar a base do governo e culminou com o pedido de demissão do ministro.

Por outro lado, o PMDB aceitou o apelo do governo e liderou um acordo para adiar a votação do projeto que estende a política de valorização do salário mínimo para o regime geral da Previdência.

À noite, o vice-presidente da República, Michel Temer pregou o diálogo e disse que não descarta uma reforma ministerial.

Os investidores locais monitoram o encontro do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com representantes da Fitch, que ontem estiveram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Embora nos mercados haja o temor de que um rebaixamento da nota de crédito do País esteja próximo, o governo estaria mais confiante agora de que conseguirá convencer a agência de que conduzirá o ajuste fiscal necessário e cumprirá a meta de superávit primário de 1,2% para este ano.

Mais cedo, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em discurso, falou sobre o ajuste fiscal. "Não é o primeiro nem o último ajuste fiscal que o Brasil fará. O mundo não vai acabar", afirmou.

No exterior, os mercados digerem dados dos EUA divulgados há pouco. Os futuros das bolsas de Nova York têm realização depois de subirem ontem e as bolsas europeias até subiram mais cedo repercutindo o Fed, mas há pouco operavam sem força.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego subiram 291 mil, de previsão de 292 mil.

O déficit em conta corrente subiu para US$ 113,45 bilhões no quarto trimestre, de previsão de déficit de US$ 103,2 bilhões.

No mercado futuro em NY, o Dow Jones caía 0,25%, o Nasdaq caía 0,10% e o S&P 500 recuava 0,29%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,14%, a de Paris tinha alta de 0,01% e a de Frankfurt caía 0,33%.

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São Paulo - Será preciso muito mais do que um Federal Reserve em tom mais suave para manter o mercado doméstico otimista nesta quinta-feira, 19.

Após o breve alívio de quarta-feira, 18, nos ativos locais diante da sinalização do BC norte-americano de que os juros dos Estados Unidos podem não ser elevados no primeiro semestre, o dólar à vista retoma a trajetória de alta na manhã de hoje.

A crise política enfrentada pelo governo Dilma continua trazendo mau humor nos negócios.

Às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,46%, a R$ 3,2620. O dólar para abril de 2015 tinha alta de 1,52%, R$ 3,2720 (+1,47%).

Ontem essa crise experimentou mais um capítulo negativo, com o bate-boca do ministro da Educação, Cid Gomes, com parlamentares na Câmara, que levou o PMDB a ameaçar abandonar a base do governo e culminou com o pedido de demissão do ministro.

Por outro lado, o PMDB aceitou o apelo do governo e liderou um acordo para adiar a votação do projeto que estende a política de valorização do salário mínimo para o regime geral da Previdência.

À noite, o vice-presidente da República, Michel Temer pregou o diálogo e disse que não descarta uma reforma ministerial.

Os investidores locais monitoram o encontro do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com representantes da Fitch, que ontem estiveram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Embora nos mercados haja o temor de que um rebaixamento da nota de crédito do País esteja próximo, o governo estaria mais confiante agora de que conseguirá convencer a agência de que conduzirá o ajuste fiscal necessário e cumprirá a meta de superávit primário de 1,2% para este ano.

Mais cedo, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em discurso, falou sobre o ajuste fiscal. "Não é o primeiro nem o último ajuste fiscal que o Brasil fará. O mundo não vai acabar", afirmou.

No exterior, os mercados digerem dados dos EUA divulgados há pouco. Os futuros das bolsas de Nova York têm realização depois de subirem ontem e as bolsas europeias até subiram mais cedo repercutindo o Fed, mas há pouco operavam sem força.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego subiram 291 mil, de previsão de 292 mil.

O déficit em conta corrente subiu para US$ 113,45 bilhões no quarto trimestre, de previsão de déficit de US$ 103,2 bilhões.

No mercado futuro em NY, o Dow Jones caía 0,25%, o Nasdaq caía 0,10% e o S&P 500 recuava 0,29%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,14%, a de Paris tinha alta de 0,01% e a de Frankfurt caía 0,33%.

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