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DIs caem com dólar, em meio a otimismo com Grécia

Ontem, o governo grego apresentou novas propostas de reformas, numa tentativa de garantir a liberação da última tranche de seu pacote de ajuda

As novas propostas de reforma do governo grego causaram a alta das principais bolsas do mundo e a queda dos juros (Yves Herman/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 10h45.

São Paulo - Em meio ao otimismo dos mercados internacionais em torno da Grécia , os juros futuros acompanham o viés de baixa do dólar ante o real e iniciam os negócios em trajetória de queda.

Ontem, o governo grego apresentou novas propostas de reformas, numa tentativa de garantir a liberação da última tranche de seu pacote de ajuda, o que mantém as principais bolsas internacionais em alta de cerca de 2,0%.

Às 9h40, o DI para janeiro de 2016 indicava 14,19%, na mínima, ante 14,23% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 13,95%, mínima, de 14,04%. O DI para janeiro de 2021, por sua vez, tinha taxa de 12,70%, mínima, ante 12,75% no ajuste anterior.

No exterior, o juro da T-note de 10 anos avançava a 2,316%, às 9h40, de 2,299% no fim da tarde de sexta-feira, refletindo a saída dos investidores dos ativos considerados seguros para negócios mais arriscados em meio ao otimismo com a Grécia.

Os ministros de Finanças da zona do euro devem se reunir hoje antes do encontro de líderes do bloco para tentar resolver o impasse sobre a crise envolvendo a dívida grega.

Nesta segunda-feira, 22, no entanto, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou não saber de qualquer nova proposta de Atenas.

A afirmação chegou a desacelerar os ganhos das principais praças acionárias europeias, que ainda sustentavam ganhos ao redor de 2,0%. "Não sei de nenhuma nova proposta da Grécia. Para mim, a situação ainda é a mesma de quinta-feira", disse Schäuble.

Voltando ao cenário doméstico, a pesquisa Focus mostrou uma revisão em alta na mediana das projeções dos analistas para a inflação oficial em 2015, de 8,79% para 8,97%.

O número vem depois da divulgação, na sexta-feira, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho, de 0,99%, acima do teto das estimativas (0,90%).

Já previsão para o IPCA em 2016 foi mantida em 5,50%. A projeção para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 passou de 1,35% para 1,45%, enquanto para a expansão em 2016, de 0,90% para 0,70%.

A estimativa para a Selic no fim deste ano subiu de 14% para 14,25%. No fim do ano que vem, segue em 12,00%.

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Ontem, o governo grego apresentou novas propostas de reformas, numa tentativa de garantir a liberação da última tranche de seu pacote de ajuda, o que mantém as principais bolsas internacionais em alta de cerca de 2,0%.

Às 9h40, o DI para janeiro de 2016 indicava 14,19%, na mínima, ante 14,23% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 13,95%, mínima, de 14,04%. O DI para janeiro de 2021, por sua vez, tinha taxa de 12,70%, mínima, ante 12,75% no ajuste anterior.

No exterior, o juro da T-note de 10 anos avançava a 2,316%, às 9h40, de 2,299% no fim da tarde de sexta-feira, refletindo a saída dos investidores dos ativos considerados seguros para negócios mais arriscados em meio ao otimismo com a Grécia.

Os ministros de Finanças da zona do euro devem se reunir hoje antes do encontro de líderes do bloco para tentar resolver o impasse sobre a crise envolvendo a dívida grega.

Nesta segunda-feira, 22, no entanto, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou não saber de qualquer nova proposta de Atenas.

A afirmação chegou a desacelerar os ganhos das principais praças acionárias europeias, que ainda sustentavam ganhos ao redor de 2,0%. "Não sei de nenhuma nova proposta da Grécia. Para mim, a situação ainda é a mesma de quinta-feira", disse Schäuble.

Voltando ao cenário doméstico, a pesquisa Focus mostrou uma revisão em alta na mediana das projeções dos analistas para a inflação oficial em 2015, de 8,79% para 8,97%.

O número vem depois da divulgação, na sexta-feira, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho, de 0,99%, acima do teto das estimativas (0,90%).

Já previsão para o IPCA em 2016 foi mantida em 5,50%. A projeção para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 passou de 1,35% para 1,45%, enquanto para a expansão em 2016, de 0,90% para 0,70%.

A estimativa para a Selic no fim deste ano subiu de 14% para 14,25%. No fim do ano que vem, segue em 12,00%.

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