Mercados

Dilma tropeça e dá mais combustível à Petrobras na Bolsa

Desde março, os papéis preferenciais da estatal chegaram a subir de 11,84 reais para 24,56 reais, uma alta de 107%


	 As ações ordinárias de outras estatais como Eletrobras e Banco do Brasil também apresentavam ganhos expressivos, avançando mais de 2%
 (Reuters)

As ações ordinárias de outras estatais como Eletrobras e Banco do Brasil também apresentavam ganhos expressivos, avançando mais de 2% (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 11h32.

São Paulo – Mais uma vez o rali eleitoral dava o tom dos negócios na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bovespa">Bovespa</a></strong> nesta quarta-feira. As ações preferenciais da Petrobras avançavam 4,5% e ampliavam para 11% seus ganhos na semana.</p>

A presidente Dilma Rousseff (PT) permanece na liderança na corrida pelo Palácio do Planalto, mas a vantagem para Marina Silva (PSB) diminuiu 2%, informou a pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal Nacional na terça-feira. Segundo o levantamento, a candidata do PT aparece com 36% das intenções de voto, uma queda de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Já a candidata do PSB aparece com 30% dos votos, queda de 1 ponto percentual sobre o valor apurado anteriormente.

Enquanto isso, o candidato do PSDB, Aécio Neves, permanece na terceira colocação na corrida eleitoral, mas teve uma recuperação de 4 pontos percentuais. O ex-governador de Minas Gerais agora aparece com 19% das intenções de voto. No segundo turno, Marina e Dilma permanecem tecnicamente empatadas, com uma pequena vantagem numérica para a candidata do PSB. A ex-senadora apresenta 43% das preferências, contra 40% da petista.

As ações ordinárias de outras estatais como Eletrobras e Banco do Brasil também apresentavam ganhos expressivos, avançando mais de 2%.

Os rumores de que Dilma poderia perder espaço nas intenções de voto começaram a mexer com o mercado em março, quando começaram as divulgações de pesquisas. Desde então, as ações preferenciais da Petrobras chegaram a subir de 11,84 reais para 24,56 reais, uma alta de 107%. No acumulado de 2014, os papéis registram alta de 38%.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroPetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame