Depois de valer US$ 100 bi, Shein perde US$ 36 bi com nova rodada de investimentos
Segundo o jornal "Financial Times", os fundos Mubadala, Sequoia China e General Atlantic comprarão fatias maiores da empresa por um valor menor do que no ano passado
André Lopes
Publicado em 19 de janeiro de 2023 às 19h02.
Última atualização em 19 de janeiro de 2023 às 19h25.
O gigante chinê s do fast-fashion Shein passou no ano passado por bons momentos. Capitaneada por investimentos das gestoras Mubadala, Sequoia China e General Atlantic, a empresa conseguiu uma avaliação de mercado na casa dos US$ 100 bilhões.
Após a rodada de captação, a companhia ficou acima da Inditex, dona da Zara, a maior do setor, e quatro vezes mais valiosa do que a H&M, outra varejista líder.
Mas 2023 não começou tão bem para a empresa. Em sua próxima avaliação, ela deve perder US$ 36 bilhões em valor de mercado.
O motivo, segundo o jornal Financial Times, é a mais recente rodada de investimentos da companhia, que levantou US$ 3 bilhões dos mesmos fundos de 2022.
O montante, apesar de suntuoso perto de outros aportes feitos pelo desidratado capital de risco, deixa a varejista com um valor menor. Isso porque em abril de 2022, US$ 1 bilhão alocado na Shein rendeu uma fatia menor da empresa.
Dessa vez, cada bilhão de dólares deve corresponder a uma fatia maior da empresa que na rodada anterior, reduzindo o seu valor paraUS$ 64 bilhões.
Shein quer provar que fast fashion pode ser sustentável e planeja reduzir 25% das emissões até 2030