STF: os ministros não querem nem esperar que a iniciativa venha pela PGR (José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)
Luísa Granato
Publicado em 6 de setembro de 2017 às 07h23.
Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 10h06.
São Paulo – Leia as principais notícias desta quarta-feira (06) para começar o dia bem informado:
Três ministros do STF afirmam que acordo da JBS deve ser cancelado. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, é provável que os magistrados nem esperem que essa iniciativa parta da Procuradoria Geral da República. A expectativa é que um deles leve ao plenário.
Dinheiro atribuído a Geddel é a maior apreensão da história da PF. Depois de montar um cassino com sete máquinas e levar 14 horas para contar montante, policiais concluem apreensões no bunker ligado ao ex-ministro, em Salvador (BA).
Janot denuncia Lula, Dilma e ex-ministros ao Supremo. Na denúncia, o procurador sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no PT para receber propina desviada da Petrobras e que o ex-presidente Lula seria seu "grande idealizador". Janot também aponta R$ 230 milhões em propina para Lula.
Leniência da J&F pode cair e prejudicar venda de ativos. Segundo o jornal Valor Econômico, compradores de ativos vendidos pelo grupo estão apreensivos com a possibilidade da delação da JBS ser cancelada. Isso influencia no acordo de leniência pelo qual a holding J&F assumiu a responsabilidade pelas ilegalidades e pagará multa de R$ 10,3 bilhões em 25 anos.
Congresso conclui votação das novas metas fiscais. O projeto prevê que o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) pode fazer um rombo primário de até 159 bilhões de reais neste e no próximo ano.
Tesouro oferece aval para Rio tomar R$ 11 bi em empréstimos de bancos. Isso fará com que o governo do estado consiga pagar todos os salários de seus servidores e fornecedores atrasados.
Ministro Edson Fachin homologa delação de Lucio Funaro. O empresário e doleiro está preso há mais de um ano no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Fachin retira sigilo dos áudios que complicam delação da JBS. Na segunda-feira, a PGR abriu uma investigação contra três delatores da empresa por suspeita de omissão de informações no acordo de delação premiada.
Cármen Lúcia pede investigação de citações de ministros em áudios. Segundo a ministra, a investigação é necessária para que não fique dúvidas sobre a dignidade dos integrantes do Supremo.
Joesley e Saud dizem que mentiram em gravação. Em nota, Joesley e Saud pedem desculpas por "ato desrespeitoso e vergonhoso". A delação de ambos está sob risco após suspeita de omissão de informações.
BNDES não tem condições de devolver R$130 bi ao governo, diz fonte. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou mais cedo que o governo negocia com o BNDES a antecipação do pagamento de empréstimos de 130 bilhões de reais do banco de fomento à União no ano que vem.
Câmara aprova PEC que acaba com coligações proporcionais. O texto da deputada Shéridan (PSDB-RR) foi aprovado com 384 votos a favor, tendo 16 contrários.
Senado aprova texto-base da MP da TLP por 36 votos a 14. O projeto segue agora para sanção da Presidência da República e a nova taxa para financiamentos concedidos pelo BNDES entrará em vigor em 1º de janeiro de 2018.
Petrobras inicia processo de venda de 90% da sua fatia na TAG. A TAG detém atualmente autorizações de longo prazo para operar e administrar um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Cade recomenda reprovação de compra da Votorantim Siderurgia. A Superintendência do Cade avaliou que a operação afeta os mercados de aços longos comuns. O processo segue agora para julgamento no tribunal do órgão, que, apesar de geralmente seguir a recomendação da superintendência, pode não fazê-lo.
Nesta quarta-feira, sai o IPCA de agosto e a decisão do Copom sobre a taxa de juros. Nos Estados Unidos, sai o Livro Bege do Fed e o PMI ISM Não-Manufatura de agosto.