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Decisão da S&P pegou mercado de surpresa, diz Abiplast

Os empresários não esperavam uma mudança tão cedo

A agência Standard & Poor's: a falta de atratividade para investimentos no Brasil foi um aspecto determinante para a reavaliação, afirmou o presidente da associação (AFP/Stan Honda)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 11h17.

São Paulo - O rebaixamento do rating soberano brasileiro anunciado na noite de segunda-feira, 24, pela agência de classificação de risco S&P surpreendeu empresários, que não esperavam uma mudança tão cedo, de acordo com avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

"Isso pegou o mercado de surpresa. O cenário da economia para 2014 gera dúvidas, sim, mas ninguém esperava que isso (rebaixamento do rating) fosse acontecer logo no começo do ano", afirmou Roriz, em entrevista ao Broadcast durante reunião de empresários com o governo paulista no Palácio dos Bandeirantes.

Para Roriz, a falta de atratividade para investimentos no Brasil foi um aspecto determinante para a reavaliação da agência de classificação de risco. Ele citou a repercussão ruim lá fora das dificuldades vividas por diferentes cadeias industriais no País, como os setores de açúcar e álcool, óleo e gás e energia.

Questionado sobre se o cenário pode levar a um rebaixamento de rating de empresas também, Roriz concordou que é uma situação possível. "É possível que possa respingar. Mas isso pede uma análise mais aprofundada e ainda não se teve tempo para isso", disse.

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"Isso pegou o mercado de surpresa. O cenário da economia para 2014 gera dúvidas, sim, mas ninguém esperava que isso (rebaixamento do rating) fosse acontecer logo no começo do ano", afirmou Roriz, em entrevista ao Broadcast durante reunião de empresários com o governo paulista no Palácio dos Bandeirantes.

Para Roriz, a falta de atratividade para investimentos no Brasil foi um aspecto determinante para a reavaliação da agência de classificação de risco. Ele citou a repercussão ruim lá fora das dificuldades vividas por diferentes cadeias industriais no País, como os setores de açúcar e álcool, óleo e gás e energia.

Questionado sobre se o cenário pode levar a um rebaixamento de rating de empresas também, Roriz concordou que é uma situação possível. "É possível que possa respingar. Mas isso pede uma análise mais aprofundada e ainda não se teve tempo para isso", disse.

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