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De olho na Grécia, bolsas europeias fecham em queda

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,24%, aos 373,03 pontos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 16h02.

São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 11, com perdas em meio às expectativas com as negociações entre a Grécia e os credores internacionais.

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,24%, aos 373,03 pontos. O destaque entre as quedas foi o recuo das ações de bancos, após alta firme no pregão de ontem.

Desde a abertura, as negociações foram pressionadas pela cautela em relação ao encontro dos ministros das Finanças da zona do euro.

A Grécia é representada por Yanis Varoufakis, que faz parte da coalizão de esquerda que assumiu o poder no país há pouco mais de duas semanas.

Em pauta estão as soluções de curto prazo para a crise da dívida grega.

Em caráter excepcional, participam do encontro o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Embora a reunião tenha tido início apenas às 14h30 (de Brasília), horário do fechamento da maior parte das bolsas no continente, desde a véspera já havia sinais de que o encontro de hoje pode terminar sem um acordo definitivo.

Ontem, próximo ao fechamento do mercado, o ministro da Economia alemão, Wolfgang Schäuble, já havia descartado a possibilidade de um novo acordo hoje para a dívida grega.

Hoje, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, declarou estar disposto a ouvir a Grécia, mas que pressionaria o novo governo pela manutenção dos programas de ajustes.

O dirigente disse ainda que não espera um resultado hoje, mas que as negociações prosseguem na próxima semana.

As declarações de Dijsselbloem acentuaram ainda mais o viés de baixa das bolsas. Os principais índices renovaram mínimas e a bolsa de Frankfurt, que durante todo o pregão operou volátil, terminou em queda.

"Os mercados devem permanecer voláteis até o último minuto das negociações com a Grécia", avaliam estrategistas do Rabobank.

"A pequena possibilidade de uma saída da Grécia da zona do euro vai ficar no radar até o prazo final."

Diante da cautela, a bolsa de Atenas fechou em baixa de 4,02%, com o índice Athex a 793,09 pontos.

As ações de bancos foram destaques entre as quedas: o National Bank of Greece caiu 9%, o Piraeus Bank recuou 3,2% e o Alpha Bank perdeu 8,1%.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, cedeu 0,02%, encerrando aos 10.752,11 pontos.

As ações de bancos também pressionaram o índice, com destaque para a baixa de 0,22% do Commerzbank e de 0,41% do Deutsche Bank.

Por outro lado, as ações da K+S subiram 0,90%, com o aumento das encomendas à empresa.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, encerrou com perda de 0,35%, aos 4.679,38 pontos.

Como nos outros mercados, os papéis do setor bancário empurraram para baixo o índice. O Crédit Agricole cedeu 1,50% e o Société Générale perdeu 0,66%.

A bolsa de Milão caiu 0,77%, encerrando aos 20.565,76 pontos, igualmente pressionada por bancos. Monte dei Paschi di Siena cedeu 1,31% e UniCredit recuou 3,46%.

Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 0,16%, terminando aos 6.818,17 pontos. Em mais um dia de recuo do petróleo, as ações da BP cederam 0,12% e as da Royal Dutch Shell caíram 0,28%.

A bolsa de Lisboa terminou em baixa de 1,31%, aos 5.158,43 pontos, e a Bolsa de Madri perdeu 1,29%, aos 10.364,80 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 11, com perdas em meio às expectativas com as negociações entre a Grécia e os credores internacionais.

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,24%, aos 373,03 pontos. O destaque entre as quedas foi o recuo das ações de bancos, após alta firme no pregão de ontem.

Desde a abertura, as negociações foram pressionadas pela cautela em relação ao encontro dos ministros das Finanças da zona do euro.

A Grécia é representada por Yanis Varoufakis, que faz parte da coalizão de esquerda que assumiu o poder no país há pouco mais de duas semanas.

Em pauta estão as soluções de curto prazo para a crise da dívida grega.

Em caráter excepcional, participam do encontro o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Embora a reunião tenha tido início apenas às 14h30 (de Brasília), horário do fechamento da maior parte das bolsas no continente, desde a véspera já havia sinais de que o encontro de hoje pode terminar sem um acordo definitivo.

Ontem, próximo ao fechamento do mercado, o ministro da Economia alemão, Wolfgang Schäuble, já havia descartado a possibilidade de um novo acordo hoje para a dívida grega.

Hoje, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, declarou estar disposto a ouvir a Grécia, mas que pressionaria o novo governo pela manutenção dos programas de ajustes.

O dirigente disse ainda que não espera um resultado hoje, mas que as negociações prosseguem na próxima semana.

As declarações de Dijsselbloem acentuaram ainda mais o viés de baixa das bolsas. Os principais índices renovaram mínimas e a bolsa de Frankfurt, que durante todo o pregão operou volátil, terminou em queda.

"Os mercados devem permanecer voláteis até o último minuto das negociações com a Grécia", avaliam estrategistas do Rabobank.

"A pequena possibilidade de uma saída da Grécia da zona do euro vai ficar no radar até o prazo final."

Diante da cautela, a bolsa de Atenas fechou em baixa de 4,02%, com o índice Athex a 793,09 pontos.

As ações de bancos foram destaques entre as quedas: o National Bank of Greece caiu 9%, o Piraeus Bank recuou 3,2% e o Alpha Bank perdeu 8,1%.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, cedeu 0,02%, encerrando aos 10.752,11 pontos.

As ações de bancos também pressionaram o índice, com destaque para a baixa de 0,22% do Commerzbank e de 0,41% do Deutsche Bank.

Por outro lado, as ações da K+S subiram 0,90%, com o aumento das encomendas à empresa.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, encerrou com perda de 0,35%, aos 4.679,38 pontos.

Como nos outros mercados, os papéis do setor bancário empurraram para baixo o índice. O Crédit Agricole cedeu 1,50% e o Société Générale perdeu 0,66%.

A bolsa de Milão caiu 0,77%, encerrando aos 20.565,76 pontos, igualmente pressionada por bancos. Monte dei Paschi di Siena cedeu 1,31% e UniCredit recuou 3,46%.

Em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 0,16%, terminando aos 6.818,17 pontos. Em mais um dia de recuo do petróleo, as ações da BP cederam 0,12% e as da Royal Dutch Shell caíram 0,28%.

A bolsa de Lisboa terminou em baixa de 1,31%, aos 5.158,43 pontos, e a Bolsa de Madri perdeu 1,29%, aos 10.364,80 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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