Dasa cai forte na bolsa com medo de fracasso em fusão
ProCade estaria preocupada com um possível controle indireto da empresa pela Amil
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2011 às 16h13.
São Paulo – As ações da Diagnósticos da América (DASA3) caem forte na BM&FBovespa nesta quinta-feira (28) após a Procuradoria-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (ProCade) determinar que a empresa e a MD1 Diagnósticos, cujo controlador é o empresário Edson Godoy Bueno, dono da operadora de planos de saúde Amil, mantenham as suas operações separadas.
Em sua defesa, a Dasa afirmou hoje que a ProCade pode ter entendido que a Dasa e a Amil serão, na verdade, controladas pela mesma pessoa. O acordo, fechado em agosto do ano passado, prevê o pagamento de 88 milhões de reais e uma emissão de ações que faz com que os acionistas da M1 detenham aproximadamente 26,3% da Dasa. Bueno se tornaria o principal acionista individual da Dasa.
“A participação de determinados acionistas da Amil no capital social da Dasa (...), não lhes da qualquer ingerência que permita a conclusão de que a DASA e a Amil estejam sujeitas a um mesmo controle ou mesmo que possuam estruturas de governança corporativa compartilhadas no âmbito das relações societárias mencionadas pela ProCade”, ressalta a empresa em nota.
Na sessão de hoje, os papéis da Dasa chegaram a cair 4,23%, cotados a 17,86 reais na mínima do dia. No acumulado do mês, as ações apresentam desvalorização de 12,95%, enquanto no ano o recuo é de 18,76%. A companhia disse ainda que o parecer é opinativo e não possui caráter vinculativo e não deve ser interpretado como uma indicação de que o Cade seguirá a recomendação.
O jornal Valor Econômico sugeriu hoje que o órgão vai suspender a fusão entre a Dasa e a MD1 por conta da diminuição da concorrência que a união das duas empresas pode gerar no setor, concentrando 55% do mercado de diagnósticos laboratoriais. De acordo com o jornal, as empresas já estavam há seis meses integrando suas operações.
São Paulo – As ações da Diagnósticos da América (DASA3) caem forte na BM&FBovespa nesta quinta-feira (28) após a Procuradoria-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (ProCade) determinar que a empresa e a MD1 Diagnósticos, cujo controlador é o empresário Edson Godoy Bueno, dono da operadora de planos de saúde Amil, mantenham as suas operações separadas.
Em sua defesa, a Dasa afirmou hoje que a ProCade pode ter entendido que a Dasa e a Amil serão, na verdade, controladas pela mesma pessoa. O acordo, fechado em agosto do ano passado, prevê o pagamento de 88 milhões de reais e uma emissão de ações que faz com que os acionistas da M1 detenham aproximadamente 26,3% da Dasa. Bueno se tornaria o principal acionista individual da Dasa.
“A participação de determinados acionistas da Amil no capital social da Dasa (...), não lhes da qualquer ingerência que permita a conclusão de que a DASA e a Amil estejam sujeitas a um mesmo controle ou mesmo que possuam estruturas de governança corporativa compartilhadas no âmbito das relações societárias mencionadas pela ProCade”, ressalta a empresa em nota.
Na sessão de hoje, os papéis da Dasa chegaram a cair 4,23%, cotados a 17,86 reais na mínima do dia. No acumulado do mês, as ações apresentam desvalorização de 12,95%, enquanto no ano o recuo é de 18,76%. A companhia disse ainda que o parecer é opinativo e não possui caráter vinculativo e não deve ser interpretado como uma indicação de que o Cade seguirá a recomendação.
O jornal Valor Econômico sugeriu hoje que o órgão vai suspender a fusão entre a Dasa e a MD1 por conta da diminuição da concorrência que a união das duas empresas pode gerar no setor, concentrando 55% do mercado de diagnósticos laboratoriais. De acordo com o jornal, as empresas já estavam há seis meses integrando suas operações.