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Danske Bank: mercados estão precificando pandemia e recessão

Na Ásia, China e Cingapura já anunciaram medidas fiscais e monetárias, mas a zona do euro parece mais relutante

Bolsa de Xangai: mercados tiveram forte perdas nesta semana (Aly Song/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 13h48.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2020 às 13h50.

São Paulo — Os mercados mundiais estão "crescentemente precificando" uma pandemia do coronavírus no planeta e uma recessão mundial, avalia nesta sexta-feira, 28, o banco dinamarquês Danske Bank.

"Há pouca dúvida de que a percepção dos agentes e os preço do mercado estão colocando uma probabilidade de rápido crescimento do surto de coronavírus para uma pandemia e uma subsequente recessão global", destaca relatório.

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"Os mercados aguardam agora as respostas de políticas econômica dos governos", afirma o Danske.

Nos Estados Unidos, por exemplo, eles acreditam que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ter de agir rapidamente e lembram que a próxima reunião de política monetária será nos dias 17 e 18 de março.

Na Ásia, China e Cingapura já anunciaram medidas fiscais e monetárias, mas a zona do euro parece mais relutante. A expectativa é que a Alemanha adote estímulos fiscais, mas a presidente do Banco Central europeu (BCE), Christine Lagarde, minimizou ontem as chances de resposta imediata e disse que a instituição "não deve agir agora".

Se os casos do coronavírus parecem crescer menos dentro da China o Danske destaca que em outras regiões os números mostram o contrário, com rápida disseminação na Europa e em países como Coreia do Sul.

Nesse ambiente, as bolsas mundiais estão em forte queda desde segunda-feira e o mercado futuro em Chicago já precifica três cortes de juros pelo Fed este ano.

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