CVM fecha acordo com Deloitte no caso Aracruz
Foi assinado termo de compromisso no valor de R$ 1 milhão com a firma de auditoria Deloitte e com José Carlos Monteiro
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 18h07.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou hoje termo de compromisso (acordo) no valor de R$ 1 milhão com a firma de auditoria Deloitte e com José Carlos Monteiro, acusado na qualidade de sócio, no caso de derivativos da Aracruz.
Os dois eram responsáveis pela emissão do relatório de revisão especial sobre as Informações Trimestrais de 30 de junho de 2008 da Aracruz. A Deloitte e o sócio responsável foram acusados pela CVM de omissão, nas notas explicativas do relatório, dos riscos a que as operações com instrumentos financeiros derivativos (denominados Sell Target Forward) representavam para a companhia e que resultaram numa perda bilionária para a empresa.
Após pagarem a quantia acertada, o processo será extinto sem presunção de culpa. A Deloitte e Monteiro já haviam apresentado anteriormente proposta para encerrar o processo, mas tiveram o acordo negado. Eles haviam oferecido R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente.
A Aracruz foi, junto com a Sadia, uma das empresas mais afetadas por arriscadas operações com derivativos que botaram as companhias em risco durante a crise internacional de 2008, quando o dólar subiu fortemente frente ao real.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou hoje termo de compromisso (acordo) no valor de R$ 1 milhão com a firma de auditoria Deloitte e com José Carlos Monteiro, acusado na qualidade de sócio, no caso de derivativos da Aracruz.
Os dois eram responsáveis pela emissão do relatório de revisão especial sobre as Informações Trimestrais de 30 de junho de 2008 da Aracruz. A Deloitte e o sócio responsável foram acusados pela CVM de omissão, nas notas explicativas do relatório, dos riscos a que as operações com instrumentos financeiros derivativos (denominados Sell Target Forward) representavam para a companhia e que resultaram numa perda bilionária para a empresa.
Após pagarem a quantia acertada, o processo será extinto sem presunção de culpa. A Deloitte e Monteiro já haviam apresentado anteriormente proposta para encerrar o processo, mas tiveram o acordo negado. Eles haviam oferecido R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente.
A Aracruz foi, junto com a Sadia, uma das empresas mais afetadas por arriscadas operações com derivativos que botaram as companhias em risco durante a crise internacional de 2008, quando o dólar subiu fortemente frente ao real.