CVM: BC silencia sobre apuração de movimento atípico
O BC também não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto.
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 19h53.
São Paulo - O Banco Central não quis se pronunciar sobre a investigação que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está fazendo sobre movimentações atípicas de instituições financeiras às vésperas da reunião da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em 31 de agosto, quando a taxa de juros básica, a Selic, foi reduzida em 0,5 ponto porcentual. O BC também não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto.
Uma fonte do governo disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há alguns anos tem cobrado que a CVM acompanhe mais de perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial. O ministro, segundo essa fonte, reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da crise financeira internacional de 2008. Ainda de acordo com esse integrante do governo, essa cobrança já suscitou outras investigações por parte da CVM, embora tenham sido mantidas em sigilo.
São Paulo - O Banco Central não quis se pronunciar sobre a investigação que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está fazendo sobre movimentações atípicas de instituições financeiras às vésperas da reunião da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em 31 de agosto, quando a taxa de juros básica, a Selic, foi reduzida em 0,5 ponto porcentual. O BC também não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto.
Uma fonte do governo disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há alguns anos tem cobrado que a CVM acompanhe mais de perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial. O ministro, segundo essa fonte, reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da crise financeira internacional de 2008. Ainda de acordo com esse integrante do governo, essa cobrança já suscitou outras investigações por parte da CVM, embora tenham sido mantidas em sigilo.