CVM: audiência sobre rating será neste semestre
Segundo a presidente da entidade, Maria Helena Santana, o objetivo é regular e fiscalizar as agências que operam no Brasil
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2011 às 19h39.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esclareceu que deve colocar em audiência pública ainda neste segundo semestre, e não nas próximas semanas, uma instrução para regular as agências de classificação de risco ou agências de rating. Segundo a presidente da entidade, Maria Helena Santana, o objetivo é regular e fiscalizar as agências que operam no Brasil. Isso inclui as empresas internacionais com escritórios no País.
Maria Helena diz que o objetivo é obter mais informações de como os ratings das empresas são concedidos. Outra ideia é discutir os conflitos de interesses nessas operações. Segundo a executiva, a CVM não tem intenção de padronizar as metodologias das diversas agências para os ratings, mas quer que cada entidade divulgue a sua.
Não há prazo definido para duração da audiência pública. Maria Helena diz que vai depender do ritmo das discussões. A intenção é que a instrução esteja pronta até o final do ano, mas a presidente da CVM preferiu não falar em prazos.
No mercado internacional, principalmente na Europa e Estados Unidos, há uma discussão sobre a regulação das agências de rating, que incluem nomes como Fitch, Moody's e Standard and Poor's. As discussões se intensificaram com a crise financeira internacional de 2008, quando muitos bancos e empresas financeiras com ratings elevados faliram ou tiveram problemas de solvência.
Maria Helena participou da abertura do 13º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercados de Capitais, promovido pelo Ibri (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esclareceu que deve colocar em audiência pública ainda neste segundo semestre, e não nas próximas semanas, uma instrução para regular as agências de classificação de risco ou agências de rating. Segundo a presidente da entidade, Maria Helena Santana, o objetivo é regular e fiscalizar as agências que operam no Brasil. Isso inclui as empresas internacionais com escritórios no País.
Maria Helena diz que o objetivo é obter mais informações de como os ratings das empresas são concedidos. Outra ideia é discutir os conflitos de interesses nessas operações. Segundo a executiva, a CVM não tem intenção de padronizar as metodologias das diversas agências para os ratings, mas quer que cada entidade divulgue a sua.
Não há prazo definido para duração da audiência pública. Maria Helena diz que vai depender do ritmo das discussões. A intenção é que a instrução esteja pronta até o final do ano, mas a presidente da CVM preferiu não falar em prazos.
No mercado internacional, principalmente na Europa e Estados Unidos, há uma discussão sobre a regulação das agências de rating, que incluem nomes como Fitch, Moody's e Standard and Poor's. As discussões se intensificaram com a crise financeira internacional de 2008, quando muitos bancos e empresas financeiras com ratings elevados faliram ou tiveram problemas de solvência.
Maria Helena participou da abertura do 13º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercados de Capitais, promovido pelo Ibri (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).