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Crise política italiana pesa sobre ações europeias

Crise em Roma levou a Itália nesta sexta-feira a pagar o yield mais alto desde junho para os títulos com vencimento em 10 anos

Bolsa de Londres: índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,23 por cento, a 1.254 pontos (REUTERS/Paul Hackett)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 14h53.

São Paulo - A crise política na Itália ajudou a pressionar as ações nesta sexta-feira, e somada às preocupações com a dívida dos Estados Unidos fez os papeis europeus fecharem a última semana completa de negociações do terceiro trimestre de maneira fraca.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,23 por cento, a 1.254 pontos.

A crise em Roma, que está ameaçando a reforma econômica no país e que pode afetar a frágil recuperação da zona do euro, levou a Itália nesta sexta-feira a pagar o yield mais alto desde junho para os títulos com vencimento em 10 anos, o que fez as ações italianas fecharem em baixa de 1,3 por cento.

"É altamente provável que esse governo (italiano) tenha uma vida curta", disse Nicola Marinelli, gestor de fundos da Glendevon King Asset Management.

O índice STOXX Europe 600 caiu 0,3 por cento, para 312,18 pontos, tirando um pouco da força de um trimestre no qual --com apenas um dia de pregão faltando-- as ações europeias subiram quase 12 por cento e superaram o desempenho dos Estados Unidos, impulsionadas pela melhora dos dados econômicos.

A melhora na perspectiva macroeconômica encorajou os investidores dos Estados Unidos a irem para as ações europeias e a saírem de seu mercado interno nos sete dias até 25 de setembro, já que as discussões de orçamento dos EUA e a incerteza quanto à política monetária e fiscal no país prejudicou Wall Street.

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"É altamente provável que esse governo (italiano) tenha uma vida curta", disse Nicola Marinelli, gestor de fundos da Glendevon King Asset Management.

O índice STOXX Europe 600 caiu 0,3 por cento, para 312,18 pontos, tirando um pouco da força de um trimestre no qual --com apenas um dia de pregão faltando-- as ações europeias subiram quase 12 por cento e superaram o desempenho dos Estados Unidos, impulsionadas pela melhora dos dados econômicos.

A melhora na perspectiva macroeconômica encorajou os investidores dos Estados Unidos a irem para as ações europeias e a saírem de seu mercado interno nos sete dias até 25 de setembro, já que as discussões de orçamento dos EUA e a incerteza quanto à política monetária e fiscal no país prejudicou Wall Street.

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