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Crise não afeta contatos da BM&FBovespa com vizinhas

Bolsa brasileira mantém negociações com Chile, Colômbia, México e Peru

A BM&FBovespa mantém a conversa com as vizinhas (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 15h39.

São Paulo - O calendário de conversas entre a BM&FBovespa e outras bolsas vizinhas na América do Sul não será afetado pela crise internacional. A afirmação é do diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios da BM&FBovespa, José Antonio Gragnani. Já existem contatos com bolsas do Chile e Colômbia, com as quais está fechando um contrato de roteamento de ordens. "Precisamos alinhar a regulação do Brasil e desses países", disse ele, sem revelar quando a parceria será concretizada.

Sobre a bolsa mexicana, Gragnani afirmou que a regulação é uma barreira que impede o avanço nas negociações. "Estamos vendo se conseguimos evoluir para criar um mecanismo de roteamento de ordens", disse. Existem conversas também com o Peru, mas ainda não há nada acertado.

O ajuste no cenário internacional ainda levará um tempo para se tornar realidade, na opinião do diretor da BM&FBovespa. Segundo ele, na Europa essa demora é ainda mais evidente. "Como a Europa tem países com políticas fiscais diferenciadas e vários desequilíbrios nas economias, isso leva tempo. Será preciso um processo mais longo para que a crise se resolva", analisou.

Gragnani afirmou que a crise no Brasil representa oportunidades neste momento. "Nós temos oportunidades de investimentos, os principais eventos mundiais (Copa e Olimpíada) e uma situação macroeconômica comparativamente melhor do que a que existe nos outros países", justificou. Segundo ele, se o Brasil "souber aproveitar" esses pontos a seu favor, com a adoção das políticas corretas, o País "consolidará uma posição de destaque no cenário internacional".

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São Paulo - O calendário de conversas entre a BM&FBovespa e outras bolsas vizinhas na América do Sul não será afetado pela crise internacional. A afirmação é do diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios da BM&FBovespa, José Antonio Gragnani. Já existem contatos com bolsas do Chile e Colômbia, com as quais está fechando um contrato de roteamento de ordens. "Precisamos alinhar a regulação do Brasil e desses países", disse ele, sem revelar quando a parceria será concretizada.

Sobre a bolsa mexicana, Gragnani afirmou que a regulação é uma barreira que impede o avanço nas negociações. "Estamos vendo se conseguimos evoluir para criar um mecanismo de roteamento de ordens", disse. Existem conversas também com o Peru, mas ainda não há nada acertado.

O ajuste no cenário internacional ainda levará um tempo para se tornar realidade, na opinião do diretor da BM&FBovespa. Segundo ele, na Europa essa demora é ainda mais evidente. "Como a Europa tem países com políticas fiscais diferenciadas e vários desequilíbrios nas economias, isso leva tempo. Será preciso um processo mais longo para que a crise se resolva", analisou.

Gragnani afirmou que a crise no Brasil representa oportunidades neste momento. "Nós temos oportunidades de investimentos, os principais eventos mundiais (Copa e Olimpíada) e uma situação macroeconômica comparativamente melhor do que a que existe nos outros países", justificou. Segundo ele, se o Brasil "souber aproveitar" esses pontos a seu favor, com a adoção das políticas corretas, o País "consolidará uma posição de destaque no cenário internacional".

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