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CPFL formaliza à Bolsa intenção de realizar oferta subsequente de ações

Companhia informou ainda que pediu à B3 extensão do prazo para cumprimento da obrigação de recomposição de seu "free float"

CPFL: ações da elétrica em circulação ficaram abaixo do mínimo de 15% definido pelo Novo Mercado (CPFL Brasil/Divulgação)

CPFL: ações da elétrica em circulação ficaram abaixo do mínimo de 15% definido pelo Novo Mercado (CPFL Brasil/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2019 às 10h40.

São Paulo — A CPFL Energia formalizou à bolsa paulista B3 sua intenção de realizar uma oferta pública subsequente de ações (follow-on) com o objetivo de ter papéis em circulação no mercado ("free float") em nível que represente um patamar de no mínimo de 15 por cento de seu capital social.

A companhia informou ainda, em fato relevante na noite de terça-feira, 2, que pediu à B3 extensão do prazo para cumprimento da obrigação de recomposição de seu "free float", em observância ao regulamento do Novo Mercado.

As ações da elétrica em circulação ficaram abaixo do mínimo de 15 por cento definido pelo Novo Mercado após a chinesa State Grid ter adquirido a companhia em 2017 por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) bilionária.

"A avaliação e aprovação finais por parte da administração da companhia quanto ao lançamento da referida oferta, bem como a definição de seus termos e condições, estão ainda pendentes, e dependem também da aprovação dos pedidos... feitos à B3", acrescentou a CPFL no comunicado.

Alguns analistas vinham apostando que a regra do Novo Mercado levaria a State Grid a promover até julho de 2019 um leilão para comprar as ações dos minoritários na CPFL. A tese chegou a ser exposta em um relatório do Itaú BBA em outubro.

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