Cotação da Telefónica AL não prejudica investidor brasileiro
Camurra disse que a proposta anunciada por Alierta não tem implicações como a troca de títulos para os acionistas brasileiros e que ''não acontece absolutamente nada''
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 19h32.
São Paulo - A possível cotação em bolsa da Telefónica Latinoamérica, anunciada pela Presidência do grupo espanhol, não vai representar nenhum prejuízo para os acionistas brasileiros, disse nesta terça-feira o diretor financeiro da Telefónica no Brasil, Gilmar Camurra.
Em um ato realizado em São Paulo, Camurra se referiu ao conteúdo de uma recente entrevista concedida pelo presidente da multinacional espanhola, César Alierta, ao jornal britânico ''Financial Times'' na qual disse que a Telefônica poderia cotar suas operações na América Latina no próximo ano.
Camurra disse que a proposta anunciada por Alierta, decisão que ainda não foi adotada, não tem implicações como a troca de títulos para os acionistas brasileiros e que ''não acontece absolutamente nada'' com o capital social da filial no Brasil.
Eel acrescentou que, se este plano for cumprido, a companhia prevê a cotação de entre 10% e 15% do capital da Telefónica América Latina, holding que controla as operações da companhia espanhola na região.
Na entrevista ao jornal ''britânico'', Alierta assinalou que com essa cotação se buscaria ''enviar a mensagem'' sobre o valor do negócio, que analistas avaliaram em cerca de US$ 52,395 bilhões, dada a força no mercado de telecomunicações do Brasil, onde a Telefônica opera sob a marca Vivo.
O presidente da companhia no Brasil, Antonio Carlos Valente, acrescentou que a medida que foi aprovada é a mudança da sede Telefónica Latinoamérica, que fica em Madri, para São Paulo.
''Onde mais convém é na América Latina, é em São Paulo'', disse Camurra, que acrescentou que a migração vai acontecer ao longo de 2013 com a mudança paulatina da equipe.
No ato também participou o diretor-geral da Telefónica Vivo, Paulo César Teixeira, que anunciou que sua firma fechou um contrato por três anos com as companhias Ericsson e Huaweii para que sejam seus provedores de rede 4G no país.
De acordo com o empresário, a Ericsson ficará a cargo dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, assim como das áreas do norte e do centro-oeste do país, enquanto a Huaweii abastecerá o Rio de Janeiro e as regiões do sul e do nordeste brasileiro.
A previsão do grupo de telecomunicações é iniciar a oferta de cobertura 4G em abril de 2013.
São Paulo - A possível cotação em bolsa da Telefónica Latinoamérica, anunciada pela Presidência do grupo espanhol, não vai representar nenhum prejuízo para os acionistas brasileiros, disse nesta terça-feira o diretor financeiro da Telefónica no Brasil, Gilmar Camurra.
Em um ato realizado em São Paulo, Camurra se referiu ao conteúdo de uma recente entrevista concedida pelo presidente da multinacional espanhola, César Alierta, ao jornal britânico ''Financial Times'' na qual disse que a Telefônica poderia cotar suas operações na América Latina no próximo ano.
Camurra disse que a proposta anunciada por Alierta, decisão que ainda não foi adotada, não tem implicações como a troca de títulos para os acionistas brasileiros e que ''não acontece absolutamente nada'' com o capital social da filial no Brasil.
Eel acrescentou que, se este plano for cumprido, a companhia prevê a cotação de entre 10% e 15% do capital da Telefónica América Latina, holding que controla as operações da companhia espanhola na região.
Na entrevista ao jornal ''britânico'', Alierta assinalou que com essa cotação se buscaria ''enviar a mensagem'' sobre o valor do negócio, que analistas avaliaram em cerca de US$ 52,395 bilhões, dada a força no mercado de telecomunicações do Brasil, onde a Telefônica opera sob a marca Vivo.
O presidente da companhia no Brasil, Antonio Carlos Valente, acrescentou que a medida que foi aprovada é a mudança da sede Telefónica Latinoamérica, que fica em Madri, para São Paulo.
''Onde mais convém é na América Latina, é em São Paulo'', disse Camurra, que acrescentou que a migração vai acontecer ao longo de 2013 com a mudança paulatina da equipe.
No ato também participou o diretor-geral da Telefónica Vivo, Paulo César Teixeira, que anunciou que sua firma fechou um contrato por três anos com as companhias Ericsson e Huaweii para que sejam seus provedores de rede 4G no país.
De acordo com o empresário, a Ericsson ficará a cargo dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, assim como das áreas do norte e do centro-oeste do país, enquanto a Huaweii abastecerá o Rio de Janeiro e as regiões do sul e do nordeste brasileiro.
A previsão do grupo de telecomunicações é iniciar a oferta de cobertura 4G em abril de 2013.