Oferta pública inicial de ações é coordenada pelos bancos Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse e Goldman Sachs (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 10h42.
São Paulo - A companhia de açúcar e álcool Copersucar pode movimentar 2,7 bilhões de reais na maior oferta pública inicial de ações realizada no ano até agora, segundo termos da operação divulgados nesta quinta-feira.
A companhia fez em maio o pedido de registro da operação que prevê ofertas primária --em que os recursos obtidos com as novas ações vão para o caixa da empresa-- e secundária --com o dinheiro destinado aos acionistas vendedores.
A oferta primária envolve 86.486.486 ações ordinárias e a secundária, 21.621.621 papéis. A faixa de preço estimada pelos coordenadores da operação foi definida entre 14,50 e 18,50 reais.
A operação ainda prevê ofertas de lote suplementar de até 16.216.216 ações e adicional de 21.621.621 papéis.
Considerando o exercício integral de todos os lotes de ações ao valor máximo definido na faixa de preço, a operação pode movimentar cerca de 2,7 bilhões de reais.
A operação pode superar em muito o IPO da Queiroz Galvão Exploração e Produção, que em fevereiro fez um IPO que movimentou 1,52 bilhão de reais, e o do Magazine Luiza, com 925,8 milhões de reais.
Além da Copersucar, que cujos papéis serão negociados na Bovespa no segmento Novo Mercado pelo código "COPR3", estão listadas no segmento de açúcar e álcool da bolsa paulista a Cosan, a São Martinho e a Usina Costa Pinto.
O período de reserva para investidores interessados no IPO da Copersucar começa em 7 de julho e se encerra no dia 18 do mesmo mês. A definição do preço por papel ocorre em 19 de julho e os negócios com as ações da companhia começam em 21 de julho.
A Copersucar, que foi uma cooperativa até 2008, tornou-se uma companhia que negocia açúcar e etanol, e atualmente conta com cerca de 40 usinas associadas que participam da operação como acionistas vendedores.
A oferta é coordenada pelos bancos Itaú BBA (líder), Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse e Goldman Sachs.