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Concórdia rebaixa ações do Pão de Açúcar

Risco de investimento está muito elevado, destaca analista

O analista também retirou os papéis da carteira recomendada da corretora após o rali de 12% dos papéis na semana passada (Arquivo)

O analista também retirou os papéis da carteira recomendada da corretora após o rali de 12% dos papéis na semana passada (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 18h46.

São Paulo – A Concórdia Corretora rebaixou hoje a recomendação para os papéis do Pão de Açúcar (PCAR4). “Como o Casino, um dos acionistas controladores do Grupo, já informou que não pretende aprovar esta possível operação, acreditamos que o risco em suas ações está muito elevado neste momento”, explica o analista Leonardo Girela Zanfelicio.

O analista também retirou os papéis da carteira recomendada da corretora após o rali de quase 12% dos papéis na semana passada. A forte reação do mercado ocorre após a Gama, empresa formada pelo BTG Pactual e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ter feito uma proposta de união do Pão de Açúcar com as lojas do Carrefour no Brasil.

“Com isto o potencial de valorização de suas ações reduziu-se para apenas 10% frente o nosso preço alvo de R$80,26”, destaca Zanfelicio. Os papéis da Lojas Renner (LREN3) ocuparam o lugar na seleção de investimentos da corretora, com um preço-alvo de R$73,14 por ação.

“Como também esperamos que o consumo continuará crescendo no Brasil nos próximos anos, incluímos as ações da Lojas Renner em nossa carteira, pois ela também é uma das redes de vestuário mais bem posicionadas no país, porém focada nas classes de rendas mais favorecidas”, explica.

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