Exame Logo

Com queda de ações, SunEdison pode rever aquisições

A empresa de energia solar americana disse que reduzirá as vendas de ativos para suas companhias voltadas à distribuição de dividendos

Energia solar: mas essas empresas de dividendos, um conceito no qual a SunEdison é pioneira, têm se tornado menos atrativas (Yuzuru Yoshikawa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 15h14.

A empresa de energia solar norte-americana SunEdison disse que reduzirá as vendas de ativos para suas companhias voltadas à distribuição de dividendos (conhecidas como "yieldcos"), alimentando novas preocupações sobre a capacidade da companhia de financiar suas operações, projetos e aquisições.

A empresa, cujas ações caíam cerca de 20 por cento às 15h40 desta terça-feira (horário de Brasília), tem vendido usinas de energia para "yieldcos", que então recebem receitas estáveis através de contratos de longo prazo com elétricas e distribuem os lucros à companhia-mãe e outros investidores.

Mas essas empresas de dividendos, um conceito no qual a SunEdison é pioneira, têm se tornado menos atrativas por causa dos fracos preços do petróleo e aumento das taxas de juros.

A SunEdison disse, ao apresentar seu resultado do terceiro trimestre na segunda-feira, que não há garantia de que será capaz de levantar os 6,5 bilhões de dólares a 8,8 bilhões de dólares necessários para financiar a construção de ativos de energia renovável até 2016.

A SunEdison, que não obteve lucro nos últimos três anos, disse que poderá renegociar ou encerrar os acordos de aquisição já anunciados por suas "yieldcos".

No Brasil, a Renova Energia, que tem entre os controladores a elétrica mineira Cemig, possui acordo para a venda de ativos para a TerraForm Global, uma das companhias de dividendos da SunEdison, que faz parte do bloco de controle da companhia de energia renovável brasileira.

Veja também

A empresa de energia solar norte-americana SunEdison disse que reduzirá as vendas de ativos para suas companhias voltadas à distribuição de dividendos (conhecidas como "yieldcos"), alimentando novas preocupações sobre a capacidade da companhia de financiar suas operações, projetos e aquisições.

A empresa, cujas ações caíam cerca de 20 por cento às 15h40 desta terça-feira (horário de Brasília), tem vendido usinas de energia para "yieldcos", que então recebem receitas estáveis através de contratos de longo prazo com elétricas e distribuem os lucros à companhia-mãe e outros investidores.

Mas essas empresas de dividendos, um conceito no qual a SunEdison é pioneira, têm se tornado menos atrativas por causa dos fracos preços do petróleo e aumento das taxas de juros.

A SunEdison disse, ao apresentar seu resultado do terceiro trimestre na segunda-feira, que não há garantia de que será capaz de levantar os 6,5 bilhões de dólares a 8,8 bilhões de dólares necessários para financiar a construção de ativos de energia renovável até 2016.

A SunEdison, que não obteve lucro nos últimos três anos, disse que poderá renegociar ou encerrar os acordos de aquisição já anunciados por suas "yieldcos".

No Brasil, a Renova Energia, que tem entre os controladores a elétrica mineira Cemig, possui acordo para a venda de ativos para a TerraForm Global, uma das companhias de dividendos da SunEdison, que faz parte do bloco de controle da companhia de energia renovável brasileira.

Acompanhe tudo sobre:AçõesEmpresasVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame