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Com Petrobras, Bovespa sobe e retoma os 52 mil pontos

Índice fechou em alta de 0,82 por cento, a 52.230 pontos, após ter chegado a cair quase 1 por cento mais cedo

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 16h52.

São Paulo - O principal índice da Bovespa reverteu queda registrada pela manhã e fechou esta quarta-feira no azul, impulsionado pela Petrobras, construtoras e ações do setor financeiro, que compensaram com sobras a influência negativa da Gol, que caiu forte após divulgar resultado trimestral.

Após ter chegado a cair quase 1 por cento mais cedo, o Ibovespa fechou em alta de 0,82 por cento, a 52.230 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais.

"Ontem fechamos em cima do suporte de 51.800 pontos. Quando o suporte é atingido, uns vêem como uma boa oportunidade de compra, com alguns preços mais baratos. É natural que o mercado aja dessa forma, começa caindo e vai reavaliando as operações", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

Segundo especialistas, o mercado reavaliou neste pregão as reformas anunciadas na terça-feira pelo Partido Comunista da China, que prometeu um papel "decisivo" para os mercados na alocação de recursos na próxima década. .

Em meio à falta de detalhes sobre o plano do país asiático, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, o anúncio havia falhado em levantar a Bovespa na véspera.

"Qualquer coisa que a China fizer em relação ao mercado é melhor, é bom para o Brasil", afirmou o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves. "O mercado estava querendo realizar (lucros) e inventou desculpas, mas não durou muito. O (índice norte-americano) S&P 500 está no topo histórico", completou.


No noticiário corporativo, a ação da Petrobras, que chegou a cair, mas inverteu e puxou consigo o Ibovespa. O vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, aumentou a volatilidade nos papéis da estatal.

Com o feriado da Proclamação da República mantendo a bolsa fechada na sexta-feira, a zeragem de posições e a briga mais forte entre comprados e vendidos deve ser antecipada para a quinta-feira.

Além da Petrobras, construtoras como PDG Realty e Gafisa e bancos como o Itaú Unibanco ajudaram a dar fôlego ao Ibovespa.

Oi também avançou, após divulgar mais cedo queda de 70,7 por cento no lucro na comparação anual, mas revertendo prejuízo do segundo trimestre deste ano.

A alta não foi maior por conta da queda de Vale e Gol, que fechou com a maior queda do índice, após anunciar que teve seu sétimo trimestre seguido de perdas.

No cenário externo, investidores continuavam em busca de mais pistas sobre o futuro do programa de estímulos do banco central dos Estados Unidos, que tem injetado liquidez nos mercados. Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que a redução do "quantitative easing" segue uma possibilidade na proxima reunião em dezembro.

"O mercado está mais cauteloso, teremos hoje a fala do (presidente do Federal Reserve, Ben) Bernanke e amanhã da (indicada para suceder Bernanke, Janet) Yellen no Senado", disse o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa reverteu queda registrada pela manhã e fechou esta quarta-feira no azul, impulsionado pela Petrobras, construtoras e ações do setor financeiro, que compensaram com sobras a influência negativa da Gol, que caiu forte após divulgar resultado trimestral.

Após ter chegado a cair quase 1 por cento mais cedo, o Ibovespa fechou em alta de 0,82 por cento, a 52.230 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais.

"Ontem fechamos em cima do suporte de 51.800 pontos. Quando o suporte é atingido, uns vêem como uma boa oportunidade de compra, com alguns preços mais baratos. É natural que o mercado aja dessa forma, começa caindo e vai reavaliando as operações", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

Segundo especialistas, o mercado reavaliou neste pregão as reformas anunciadas na terça-feira pelo Partido Comunista da China, que prometeu um papel "decisivo" para os mercados na alocação de recursos na próxima década. .

Em meio à falta de detalhes sobre o plano do país asiático, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, o anúncio havia falhado em levantar a Bovespa na véspera.

"Qualquer coisa que a China fizer em relação ao mercado é melhor, é bom para o Brasil", afirmou o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves. "O mercado estava querendo realizar (lucros) e inventou desculpas, mas não durou muito. O (índice norte-americano) S&P 500 está no topo histórico", completou.


No noticiário corporativo, a ação da Petrobras, que chegou a cair, mas inverteu e puxou consigo o Ibovespa. O vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, aumentou a volatilidade nos papéis da estatal.

Com o feriado da Proclamação da República mantendo a bolsa fechada na sexta-feira, a zeragem de posições e a briga mais forte entre comprados e vendidos deve ser antecipada para a quinta-feira.

Além da Petrobras, construtoras como PDG Realty e Gafisa e bancos como o Itaú Unibanco ajudaram a dar fôlego ao Ibovespa.

Oi também avançou, após divulgar mais cedo queda de 70,7 por cento no lucro na comparação anual, mas revertendo prejuízo do segundo trimestre deste ano.

A alta não foi maior por conta da queda de Vale e Gol, que fechou com a maior queda do índice, após anunciar que teve seu sétimo trimestre seguido de perdas.

No cenário externo, investidores continuavam em busca de mais pistas sobre o futuro do programa de estímulos do banco central dos Estados Unidos, que tem injetado liquidez nos mercados. Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que a redução do "quantitative easing" segue uma possibilidade na proxima reunião em dezembro.

"O mercado está mais cauteloso, teremos hoje a fala do (presidente do Federal Reserve, Ben) Bernanke e amanhã da (indicada para suceder Bernanke, Janet) Yellen no Senado", disse o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

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