CMN muda regras para operações com de Letras Financeiras
Em reunião ontem, o Conselho Monetário Nacional autorizou a recompra dos papéis, que são títulos de dívida de instituições financeiras emitidas no mercado local
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 11h38.
Brasília/São Paulo - O Conselho Monetário Nacional flexibilizou as regras para emissão e transações com Letras Financeiras, em meio às tentativas do governo de estimular investimentos em infraestrutura.
Em reunião ontem, o CMN autorizou a recompra dos papéis, que são títulos de dívida de instituições financeiras emitidas no mercado local, quando o vencimento for maior do que quatro anos, segundo nota publicada no website do BC. O valor mínimo das LFs não subordinadas foi reduzido de R$ 300.000 p/ R$ 150.0000.
“As mudanças podem ajudar no financiamento de concessões de infraestrutura”, disse Sérgio Odilon dos Anjos, diretor de normas do BC, em entrevista coletiva ontem em Brasília. “O foco do Banco Central é o alongamento das Letras Financeiras.”
Os bancos do país já emitiram R$ 185 bilhões em LFs, em comparação com R$ 680 reais de Certificados de Depósito Bancário, ou CDBs, disse o diretor.
Ainda entre as mudanças aprovadas, as LFs poderão ser vendidas por bancos de desenvolvimento e as LFs subordinadas poderão ser emitidas em ofertas públicas.
Brasília/São Paulo - O Conselho Monetário Nacional flexibilizou as regras para emissão e transações com Letras Financeiras, em meio às tentativas do governo de estimular investimentos em infraestrutura.
Em reunião ontem, o CMN autorizou a recompra dos papéis, que são títulos de dívida de instituições financeiras emitidas no mercado local, quando o vencimento for maior do que quatro anos, segundo nota publicada no website do BC. O valor mínimo das LFs não subordinadas foi reduzido de R$ 300.000 p/ R$ 150.0000.
“As mudanças podem ajudar no financiamento de concessões de infraestrutura”, disse Sérgio Odilon dos Anjos, diretor de normas do BC, em entrevista coletiva ontem em Brasília. “O foco do Banco Central é o alongamento das Letras Financeiras.”
Os bancos do país já emitiram R$ 185 bilhões em LFs, em comparação com R$ 680 reais de Certificados de Depósito Bancário, ou CDBs, disse o diretor.
Ainda entre as mudanças aprovadas, as LFs poderão ser vendidas por bancos de desenvolvimento e as LFs subordinadas poderão ser emitidas em ofertas públicas.